Na análise preliminar do objeto de auditoria, algumas ferramentas são comumente utilizadas. Entre elas, o “modelo de marco lógico”:
Nós estamos aqui buscando a alternativa certa sobre o modelo de marco lógico. A Letra A é o nosso gabarito:
A) foi criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID para orientar a formulação, execução, acompanhamento e avaliação de programas ou projetos governamentais submetidos à sua apreciação. Visa a retratar como estão estruturadas as atividades desenvolvidas por programas ou projetos governamentais.
De acordo com a PORTARIA Nº 39/2001 do TCU:
O Marco Lógico é um modelo analítico para orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de programas ou de projetos governamentais.
Criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, é um instrumento de planejamento obrigatoriamente adotado por todas as organizações públicas que postulam financiamento junto àquele Banco.
Vejamos por que as demais estão erradas:
B) como desvantagem, trata-se de um modelo com baixo potencial analítico, propiciando uma visão limitada do programa ou projeto sob estudo.
Errado. Como visto na Letra A, o Marco Lógico é um modelo com alto potencial analítico!
C) não se preocupa com a definição de indicadores práticos, objetivos, mensuráveis e independentes para cada nível, tampouco com indicação das fontes de dados e fatores exógenos (pressupostos) que podem afetar o objeto da auditoria em cada nível.
De acordo com a PORTARIA Nº 39/2001 do TCU, o Marco Lógico se preocupa com tudo isso!
Veja:
Além de ordenar os processos organizacionais, os Modelos de Marco Lógico devem:
D) procura exprimir como o objeto da auditoria desenvolve as suas atividades, identificando as informações e os recursos humanos, físicos e financeiros exigidos (insumos), os processos de transformação dos insumos em produtos, os bens e serviços ofertados (produtos), os benefícios proporcionados (impacto) e os possíveis indicadores de desempenho.
Este é o Modelo de Insumo-Produto, não o Marco Lógico.
O Modelo de Insumo-Produto procura exprimir como o objeto da auditoria desenvolve as suas atividades, identificando: as informações e os recursos humanos, físicos e financeiros exigidos (insumos), os processos de transformação dos insumos em produtos, os bens e serviços ofertados (produtos)
E) identifica os fatores internos e externos (clientes, fornecedores, competidores, sindicatos, associações profissionais, autoridades diversas, etc.) que influenciam as atividades desenvolvidas pelo objeto da auditoria. O modelo deve exibir as interações e inter-relações existentes entre os vários grupos de interessados, indicando se são ou não estáveis, complexas ou concorrentes.
Este é o Modelo de Condições Ambientais, não o Marco Lógico.
O modelo de Condições Ambientais identifica os fatores internos e externos (clientes, fornecedores, competidores, sindicatos, associações profissionais, autoridades diversas, etc.) que influenciam as atividades desenvolvidas pelo objeto de auditoria. Deve exibir as interações e inter-relações existentes entre os vários grupos de interessados, indicando se são estáveis ou não, complexas ou concorrentes. É importante, além de identificar as partes envolvidas, qualificar as relações existentes entre elas.
Fonte: https://www.tcu.gov.br/acordaoslegados/2006/Plenario/AC-2006-000302-BZ-PL.doc
O que é a técnica do Modelo de Insumo-Produto?
O Modelo de Insumo-Produto procura exprimir como o objeto da auditoria desenvolve as suas atividades, identificando: as informações e os recursos humanos, físicos e financeiros exigidos (insumos), os processos de transformação dos insumos em produtos, os bens e serviços ofertados (produtos), os benefícios proporcionados (impacto), os possíveis indicadores de desempenho, a demanda existente para os produtos gerados e os benefícios desejados (escala de preferências). De acordo com o MANOP TCU dos Anos 2000: Esse modelo procura exprimir como o objeto da auditoria desenvolve as suas atividades, identificando:
Fonte: https://atricon.org.br/wp-content/uploads/2023/07/Manual_auditoria_operacional_2_edicao.pdf |
O que é a técnica do Modelo de Condições Ambientais?
O modelo de Condições Ambientais identifica os fatores internos e externos (clientes, fornecedores, competidores, sindicatos, associações profissionais, autoridades diversas, etc.) que influenciam as atividades desenvolvidas pelo objeto de auditoria. Deve exibir as interações e inter-relações existentes entre os vários grupos de interessados, indicando se são estáveis ou não, complexas ou concorrentes. É importante, além de identificar as partes envolvidas, qualificar as relações existentes entre elas. Fonte: https://www.tcu.gov.br/acordaoslegados/2006/Plenario/AC-2006-000302-BZ-PL.doc |
O que é a técnica do Marco Lógico?
De acordo com o MANOP, o marco lógico serve para: Orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de programas ou de projetos governamentais. De acordo com a PORTARIA Nº 39/2001 do TCU: O Marco Lógico é um modelo analítico para orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de programas ou de projetos governamentais. Criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, é um instrumento de planejamento obrigatoriamente adotado por todas as organizações públicas que postulam financiamento junto àquele Banco. O Modelo de Marco Lógico propicia a análise detalhada do programa ou do projeto objeto da auditoria. A equipe deve avaliar, contudo, a conveniência do emprego desta técnica, pois, por ser complexa, requer considerável disponibilidade de tempo, além da existência de sofisticado sistema de informações gerenciais. |
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