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O que é a técnica do Marco Lógico?

De acordo com o MANOP, o marco lógico serve para:

Orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de programas ou de projetos governamentais.

De acordo com a PORTARIA Nº 39/2001 do TCU:

O Marco Lógico é um modelo analítico para orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de programas ou de projetos governamentais.

Criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, é um instrumento de planejamento obrigatoriamente adotado por todas as organizações públicas que postulam financiamento junto àquele Banco.

O Modelo de Marco Lógico propicia a análise detalhada do programa ou do projeto objeto da auditoria. A equipe deve avaliar, contudo, a conveniência do emprego desta técnica, pois, por ser complexa, requer considerável disponibilidade de tempo, além da existência de sofisticado sistema de informações gerenciais.

Caiu na prova

Cespe / Cebraspe
Auditor de Controle
TCU
2007

Julgue os itens a seguir, que dizem respeito aos tipos de auditoria e a sua metodologia.

Em auditoria realizada pelo TCU, com base no modelo analítico do tipo marco lógico, obrigatoriamente adotado nas auditorias operacionais para avaliação de programa governamental, é possível obter, ao final dos trabalhos, um completo sistema de informações quanto ao impacto e à finalidade do projeto executado.

Comentário rápido

A questão é errada porque afirma que o modelo de Marco Lógico é “obrigatoriamente adotado” nas auditorias operacionais para avaliação de programas governamentais realizadas pelo TCU. No entanto, a técnica de diagnóstico a ser utilizada (são várias!) vai dependender do julgamento profissional da equipe de auditoria.

O restante da questão está certo. De acordo com o MANOP, o modelo de Marco Lógico é uma técnica analítica que pode ser utilizada em auditorias operacionais para avaliar programas governamentais.

Comentário longo

Observação extra: observe que a documentação está fortemente vinculada ao julgamento profissional do auditor. Ele precisará tomar diversas decisões que irão compor a documentação de auditoria.

MANOP do TCU:

136. A quantidade, tipo e conteúdo da documentação (papéis de trabalho) serão definidos pela equipe de auditoria. Entretanto, é necessário documentar no mínimo:

(…)

o. resultados das técnicas de diagnóstico aplicadas (por exemplo, análise SWOT, Diagrama de Verificação de Risco (DVR), análise stakeholder, mapa de processos etc.);

Veja que o MANOP cita algumas técnicas de diagnóstico como EXEMPLOS, ou seja, nenhuma delas é obrigatória!

O que é a técnica do Marco Lógico?

De acordo com o MANOP, o marco lógico serve para:

Orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de programas ou de projetos governamentais.

De acordo com a PORTARIA Nº 39/2001 do TCU:

O Marco Lógico é um modelo analítico para orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de programas ou de projetos governamentais.

Criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, é um instrumento de planejamento obrigatoriamente adotado por todas as organizações públicas que postulam financiamento junto àquele Banco.

O Modelo de Marco Lógico propicia a análise detalhada do programa ou do projeto objeto da auditoria. A equipe deve avaliar, contudo, a conveniência do emprego desta técnica, pois, por ser complexa, requer considerável disponibilidade de tempo, além da existência de sofisticado sistema de informações gerenciais.

Quais documentos são obrigatórios na auditoria?

Você vai ter trabalho para caramba se se tornar auditor! Boa sorte!

De acordo com o MANOP:

136. A quantidade, tipo e conteúdo da documentação (papéis de trabalho) serão definidos pela equipe de auditoria. Entretanto, é necessário documentar no mínimo:

a. objetivo e escopo da auditoria;
b. cronograma de trabalho;
c. estratégia de auditoria;
d. avaliação do risco de auditoria;
e. plano de auditoria;
f. razões para alterações significativas no planejamento da
auditoria após essa fase;
g. metodologia;
h. limitações à condução da auditoria;
i. instrumentos de coleta de dados;
j. procedimentos executados;
k. evidências obtidas;
l. comunicações com as entidades auditadas;
m. atas de reuniões;
n. revisões de supervisores;
o. resultados das técnicas de diagnóstico aplicadas (por
exemplo, análise SWOT, Diagrama de Verificação de Risco
(DVR), análise stakeholder, mapa de processos etc.);
p. registros de questionários, entrevistas e grupos focais
realizados;
q. resultados de análises estatísticas e de banco de dados;
r. registro das análises de conteúdo;
s. sugestões obtidas nos painéis de referência;
t. comentários do gestor e sua análise;
u. matrizes de planejamento e achados;
v. versões preliminares e final do relatório.

Principais documentos de auditoria
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