– Carta da autora –

Carol Alvarenga

Minha vida foi transformada pela aprendizagem e educação. Fui uma péssima aluna, quase reprovei nas três diferentes escolas públicas onde estudei durante os três anos do Ensino Médio. Mesmo com meu histórico, consegui aprender a estudar e fui aprovada em 5 concursos públicos diferentes, todos eles com concorrência acima de qualquer vestibular de medicina no Brasil. Hoje, sou servidora pública no Tribunal de Contas da União (TCU). Criei o Esquemaria para ajudar outras pessoas a alcançarem a liberdade financeira e estilo de vida de servidores públicos. Abaixo, você pode ver mais detalhes sobre mim.

ATENÇÃO: abaixo, há um texto sobre Carol Alvarenga. Caso você queira saber mais sobre o Esquemaria e os serviços que oferecemos, clique aqui.

Conheça Carol Alvarenga, a pessoa por trás do Esquemaria

De que maneira uma jovem publicitária, fã de livros de fantasia e ex-aluna de escola pública se tornou Técnica Federal de Controle Externo, no Tribunal de Contas da União (TCU)?

Eu sou Carol Alvarenga. Nasci em Taguatinga, uma região administrativa de Brasília-DF, e vivi, por 14 anos, em Brazlândia (uma cidade pequena, muito pequena!). Já fiz muita coisa, na vida, e nem sempre estudei para concursos públicos. Minha formação não é típica de quem estuda para concursos.

Só que eu aprendi a estudar, aprendi a gostar de estudar e consegui alcançar uma vaga em um dos melhores órgãos da administração pública brasileira – o Tribunal de Contas da União (TCU).

 

Como era antes de Carol Alvarenga entrar para o incrível mundo dos concursos

Para brincar um pouquinho com o que não se deve fazer na prova, lá vai um pleonasmo por querer: vamos começar do começo.

Esta parte é essencial para entender como cheguei ao método de estudos diferente, que é o Esquemaria.

Bem, eu sempre fui uma pessoa que é fã de várias coisas, desde criancinha. Com 8 anos, eu fazia posters de Leonardo DiCaprio e Sandy e Junior, e me divertia ouvindo a trilha sonora astrológica de Cavaleiros do Zodíaco. Com 11 anos, vi Harry Potter e a Pedra Filosofal no cinema. Um mês depois, já tinha lido os 4 livros da série e me preparava para começar a criar blogs e sites relacionados ao assunto.

Foi assim que eu aprendi, entre a infância e a adolescência, boa parte do que sei hoje, em relação a design, à criatividade e à escrita. Fazia por hobby.

O meu segundo grau todo foi feito em escolas públicas. E em três escolas públicas diferentes, uma em Brazlândia, outra no Guará e, por fim, uma em Taguatinga. Minhas notas não eram altas. Quase reprovei o primeiro ano, ficando de recuperação no número máximo de matérias que eu poderia ficar. No segundo ano, fiquei de recuperação em mais duas. E, no terceiro, finalmente consegui passar direto – mas, em muitas matérias, passei com a média mínima.

Durante o ensino médio todo, minha média mais baixa, no final do ano, foi 5, e a mais alta chegou a 6,5. Meu histórico escolar diz por si só:

Histórico escolar de Carol Alvarenga

Olha só essas notas!

Não são notas para eu me gabar, obviamente. Eu gosto de mostrar esse boletim para você entender o seguinte: para passar em concursos públicos, não é preciso ser nerd, gênio indomável ou ter nascido para estudar. Eu demorei muito até entender que era muito mais força de vontade e dedicação do que dom.

E então veio a época da faculdade.

Quando conheço pessoas novas e elas me perguntam em que sou formada, elas têm a impressão de que eu seja da área jurídica. Eu até entendo o porquê: passar em concursos requer algum conhecimento de Direito.

E a verdade é que sim, a princípio, por influência da família, comecei a faculdade de Direito. Todos estavam muito satisfeitos, menos eu. Eu acreditava que não era o que eu queria, e acabei saindo depois de três meses de estudos, ainda no primeiro semestre.

Então eu mudei para Publicidade. No primeiro semestre, ainda aos 16 anos, comecei a trabalhar em uma pequena agência de publicidade. Tudo indicava que eu me tornaria uma diretora de criação em uma grande empresa.

O meu mundo mudou quando tranquei a faculdade por um semestre, para fazer parte da equipe de trabalho de uma candidata à prefeitura de Porto Alegre. Foi um tempo de muita aprendizagem, especialmente em relação à área em que eu estava focada: design gráfico.

Isso era final de 2008. Eu tinha 19 anos.

 

Quando e por que decidi estudar para concursos

Voltei a Brasília entendendo uma coisa: trabalhar em agências de Publicidade não era para mim.

Não que eu tenha passado a desgostar de publicidade, não é isso. Acontece que, nas agências, eu até ganharia bem, em pouco tempo, mas o fato de trabalhar muito e durante os finais de semana já estava ficando cansativo demais. Não era saudável.

Além disso, descobri que o mundo do design gráfico é muito maior do que o mero trabalho em agências de publicidade. Eu soube que, se aplicado com inteligência, o design poderia tornar qualquer assunto muito mais didático e criativo do que era. Por mais que isso pareça óbvio hoje, não era óbvio para mim, então.

Ter trabalhado por 3 meses com um horário que ia de 7h às 23h tinha me deixado 8kg mais gorda e algumas vezes mais preguiçosa com a saúde. Somando a isso, assim que voltei à capital, meus pais estavam encurralados em uma empresa que dava só prejuízo e muito trabalho.

À meia-noite de alguns dias depois de ter voltado a Brasília, eu e um amigo ajudávamos meus pais a dobrar folders para entregar ao cliente na manhã seguinte. Disso, uma conversa corriqueira sobre trabalhar muito e não sobrar dinheiro começou, até que entramos no assunto de concursos, sem minha vontade. Suas tias ganham tão bem, dizia minha mãe. Ah, se eu tivesse estudado para concursos, lamentava meu pai. E este ano os concursos bombaram, comentou meu amigo.

Que ano louco o de 2008. Os cursinhos estavam a todo vapor, os jornais comunicavam novos editais toda semana. Havia concursos com muitas vagas para cargos interessantíssimos.

O clima, nos concursos públicos, era quente, e eu estava fria com a publicidade. Tudo estava alinhado para que eu estudasse.

No início de 2009, resolvi dar uma olhada nesse mundo, até então totalmente estranho para mim. Decidi estudar para concursos.

Mas eu não sabia nada. Não sabia o que estudar. Não sabia COMO estudar. Achava que só caía Direito. Técnicas de estudo, para mim, eram inexistentes. Não conhecia ninguém que soubesse e que pudesse me ajudar.

Nos meus primeiros meses de estudo, eu fazia errado. Não que exista a melhor maneira de estudar, ou a maneira certa. Mas eu sei qual é a maneira mais demorada: pular sem acompanhamento.

Lembro-me de pegar um monte de material de baixa qualidade na Internet, de Direito Penal, Direito do Trabalho, Direito Administrativo, Direito Empresarial. Aliás, se você é concurseiro iniciante, cuidado. Conheça o edital, veja as matérias que realmente caem).

Como o que eu pegava na internet geralmente não era material voltado para concursos públicos, eu não entendia bulhufas de como caía na prova. Eu também não fazia questões. Lia, lia, lia durante 3, 4, 5 horas. Nada.

Uma observação: estudar pela internet não é errado. Ao contrário: se não fosse esta grande rede de pessoas conectadas por computadores, duvido que estaria onde estou. O negócio é que, no início, eu não pesquisava corretamente, na web. Só isso.

Então entrei em um cursinho. Fiz aqueles cursinhos “completos”, que cobrem as matérias mais gerais de todos os concursos. Outro erro. Primeiramente, porque cada matéria não vinha com um número legal de aulas. Não faz sentido, por exemplo, ter apenas duas aulas de gestão de pessoas – não se você quer acertar muitas questões desta matéria.

Em segundo lugar, ter entrado em um cursinho assim significava que eu não tinha foco. Não sabia no que queria passar. Não conhecia os órgãos públicos suficientemente para decidir em qual queria ficar.

O cursinho me deu alguns nortes, apesar de tudo.

Comecei a estudar de uma maneira mais correta. Comecei a entender de planejamento de estudos, notei que estudar por questões era uma boa. Fui aprendendo a ter foco e disciplina.

É interessante perceber que eu sou uma pessoa bem diferente do que eu era, antes de começar a estudar para concursos públicos. Claro, houve o amadurecimento que já é natural de um ser humano – a passagem da adolescência para a vida adulta –, mas os estudos foram grandes responsáveis por essa mudança. E não entenda mudança como algo ruim. Ao contrário, mudar é muito bom. Não mudei minha essência, mas a maneira como conduzia minha vida.

Passei a entender mais o mundo. Lia o jornal e entendia o contexto por trás das notícias. Entendia qual o papel do Presidente da República, dos Ministros de Estado, dos Parlamentares, dos Juízes e Ministros do Judiciário. Minha capacidade de raciocínio ficou mais aguçada. As matérias se tornaram fáceis. Aprendi a administrar meu dinheiro e meu tempo. Minha escrita e capacidade de comunicação ficaram fantásticas.

Então acredite: estudar para concursos não vai só te fazer ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Nem é só a questão da estabilidade. Você realmente se torna uma pessoa melhor.

 

Primeiros resultados: aprovação em 7 meses, posse em um ano

Com essa nova qualidade de estudos, os resultados começaram a aparecer. Em 4 meses de estudos, meu nome apareceu no Diário Oficial do Distrito Federal, pela primeira vez (concurso do Metrô 2009).

Sete meses depois de eu ter decido a estudar, fui aprovada, dentro do número de vagas, para o concurso do Ministério da Educação.

A coisa era real!

No dia 11.1.2010, tomei posse, como Agente Administrativo do MEC.

 

Aprovações em concursos maiores

Confesso que, depois da minha primeira aprovação, dei uma parada nos estudos. Queria cargos melhores, mas me acomodei, por um tempo. Um grande erro, porque eu realmente não queria, não podia e não deveria ter parado.

No MEC, fui lotada na Assessoria de Comunicação Social e continuei trabalhando na minha área (Publicidade). Terminei a faculdade, no final do ano, e comecei a planejar minha primeira viagem aos Estados Unidos, um país que sempre quis conhecer, por amar cultura pop.

Viajar e conhecer novos lugares muda o jeito como você vê sua própria vida. E te muda, também. Eu voltei decidida a engatar para passar em um concurso melhor.

Como eu já sabia que tinha capacidade de conseguir algo melhor, não tive medo: pedi exoneração do MEC e voltei com força total aos estudos, no final de 2011. Não que os meus pais fossem ricos para me bancar, mas eu e eles tínhamos certeza de que eu conseguiria alcançar meu novo objetivo. O tempo em que não ganhei remuneração se tivesse ficado no MEC foi muito bem pago depois de passar no TCU.

Depois de sair do Ministério da Educação, o lance ficou sério. Dessa vez, planejei com força, meus estudos. Comprei livros que ensinavam como estudar, li os depoimentos de aprovação de diversos fóruns e sitesvoltados para concursos. Comprei um ótimo material todo baseado em entrevistas de aprovados em grandes concursos. Enfim, tornei-me uma concurseira profissional. Aproveitei meus meses no cursinho e fiz uma pós-graduação em Gestão Pública.

Livros que Carol Alvarenga usou para estudar para concursos

Meus livros, antes de eu vender: uma bibliografia escolhida a dedo.

Naquela época, escolhi um concurso de curto prazo – do Senado Federal –, para estudar (eram menos de 3 meses até a prova). Só que este concurso cobria matérias importantíssimas para outros cargos de alto nível. Decidi correr o risco.

Meu primeiro bom resultado veio no início de 2012: fiquei em 319º lugar para Analista Legislativo, do Senado. Não que isso fosse suficiente para ser chamada (eram menos de 30 vagas, no geral), mas já era alguma coisa.

Alguns dias antes do Senado, eu tinha feito o concurso do TSE e, apesar de não ter estudado especificamente para ele, acabei ficando no cadastro de reserva, em 142.

Depois, em meados de 2012, veio o edital do TCU. Eu estava estudando para a ANAC, que não tinha edital, ainda. Só que as matérias do TCU eram bem parecidas. Decidi investir.

Pouco mais de dois meses depois veio a prova para Técnico. Fiquei em 11º lugar e, após o curso de formação, em 8º. Na mesma época, também tinha feito o concurso de ATA-MF, e fui aprovada, em 604.

Foi para o TCU que fui chamada primeiramente, pois fiquei entre os primeiros colocados. Tomei posse no final de 2012 em um concurso cuja concorrência é extremamente acirrada.

Posse dos Técnicos Federais de Controle Externo – TCU

Posse dos Técnicos Federais de Controle Externo (TCU), em 2012.

Depois da posse no TCU, o TSE pediu a documentação de desempate. O MF também me chamou para a nomeação.

Por ser o TCU de longe o melhor dentre as opções que eu tinha (quem não sabe da nossa ótima remuneração, recesso de um mês, férias, banco de horas, 7 horas corridas de trabalho, garagem privativa dentre outras coisas?), decidi ficar por lá.

 

Decisão da criação do Esquemaria.com.br para ajudar outras pessoas

Eu nunca deixei de estudar e de praticar minha profissão, apesar dos concursos. A monografia da faculdade e o trabalho final da pós-graduação foram extremamente voltadas para o comportamento e a semiótica, dois elementos da publicidade que me ajudaram nas técnicas de estudos. Eu fazia as fichas de estudo ensinadas por Alex Viegas e, em parte, Alex Meirelles com uma rapidez e facilidade tremendas.

Em julho de 2013, tive a ideia de juntar minhas duas paixões: concursos públicos e design. Eu sabia que esquemas elevavam a qualidade de estudo de uma maneira extremamente surpreendente. Então, surgiu a ideia do Esquemaria. Um site que ensinasse concurseiros a não cometer os mesmos erros que eu tinha cometido. E que os ajudasse a descobrir seu próprio “melhor jeito de estudar”.

O planejamento do Esquemaria levou 7 meses. Depois, fiquei mais 2 meses executando – escrevendo artigos e construindo o site. É claro que todo o esforço, como sempre, valeu a pena: olha aí a página em pleno vapor!

A imagem abaixo era a ideia original do Esquemaria, que foi modificada ao longo do tempo.

Mapa mental sobre o esquemaria.

Adoro ajudar pessoas a aprender. Postar conteúdo para o blog não é um desafio, mas uma diversão. Ao menos de início foi só diversão, é claro que ao longo da jornada eu percebi que teria que lidar com muito perrengue, também.

 

Stratosphere, Las Vegas.

 

 

Criação e divulgação de meus treinamentos online

16 anos atrás, eu poderia ter ficado em Brazlândia.

Eu não pagaria aluguel e ficaria jogando videogame o dia todo, só na tranquilidade, e estaria tudo bacana, também…

…mas decidi encarar uma jornada incrível e explorar uma vida extraordinária.

O Esquemaria cresceu mais do que eu poderia esperar. E isso foi novidade para mim, porque eu tinha acabado de sair de uma vida regrada e cheia de metas muito claras. Como concurseira, eu sabia o que fazer, sabia criar rotina e estudar diariamente. Já era cômodo estudar.

E então eu cheguei a uma bifurcação: continuar estudando para concursos ou começar a estudar para fazer meu negócio acontecer? Como eu queria aqueles R$ 3 mil a mais por mês, e como eu tinha essa curiosidade por empreender, meu investimento (de tempo e dinheiro) se voltou para o Esquemaria.

Continuar estudando significaria receber quase o dobro do que eu recebia (minha remuneração no TCU como técnica é de R$ 17 mil, e como auditora seria algo como R$ 31 mil). Qualquer pessoa sensata optaria pela estabilidade da auditoria, em detrimento das muitas horas de trabalho com a gestão de um negócio.

Eu escolhi a insensatez.

Por um ano, meu lucro foi ZERO. Aliás, meu lucro foi negativo. Eu não tinha botões de venda e construí meu conteúdo e minha audiência com ferramentas e treinamentos que me custavam bastante dinheiro e tempo. Por um ano, tive paciência. Eu tinha aprendido a fazer isso com os concursos públicos, por que não conseguiria aplicar em meus negócios e investimentos?

Hermann Hesse trata disso em Sidarta, um de seus romances mais conhecidos. Em certo momento, a personagem Kamala diz a Sidarta que ele teve sorte. “Uma porta após outra abre-se diante de ti. Como se explica isso? Dispões, por acaso, de algum feitiço?”, ao que Sidarta responde: “Ontem te contei que sei pensar, esperar, jejuar e tu achaste que isso não valia nada.”

Acredito que a vida como concurseira e depois como empresária e investidora me ensinaram a esperar. Construir. Aguardar.

No primeiro mês de Esquemaria, recebi 400 visitas únicas no blog, fiz com que 1000 pessoas curtissem minha página no Facebook e coloquei 30 pessoas em minha lista de emails. No segundo mês, minha lista estava com 80 pessoas. No terceiro, com 1000 pessoas.

Um ano de Esquemaria e minha lista tinha 14 mil pessoas. Decidi que aquele seria o momento de lançar um treinamento – um hipertreino de como estudar para o concurso público do TCU. O treinamento custava R$ 497. Minha primeira turma foi de 383 alunos.

Depois, vieram outros treinamentos. O principal deles é o curso de planejamento e técnicas de estudos – Ritmo de Estudos –, com mais de 3328 alunos (até o momento em que escrevo isso, pelo menos). Os demais treinamentos são específicos. Há o AFOmaria, de uma matéria específica para concursos públicos (Administração Financeira e Orçamentária). Demorei mais de 6 meses só para criar o conteúdo do AFOmaria. Há o maravilhoso Fábrica de Concluidores, um treinamento de produtividade e conclusão rápida de projetos e ideias. Houve também um treinamento para pessoas que estudavam e queriam fazer dinheiro ao mesmo tempo (Movimento de Educadores), mas ele foi substituído pelo Jornadas Incríveis.

O Jornadas Incríveis (carinhosamente apelidado JOI) veio de uma simples ideia: cada pessoa e cada empresa nesse mundo tem histórias e mensagens que ninguém mais tem, mas que muitos alguéns precisam conhecer.

Eu, por exemplo, já fiz muita coisa nessa vida. Uma delas foi ter saído de uma pequena região administrativa do interior do distrito federal cidade do interior de Brasília para conquistar o mundo (à minha maneira).

Outra foi ter encarado as 4 vezes em que eu e minha família quebramos (sendo que da última vez o prejuízo foi de mais de R$ 1 milhão).

Fato é que eu tenho em minha vida o JOI.

Ahhh, o JOI… <3

A primeira lição para qualquer jornada dar certo é saber que cada dia é importante. É, também, saber que viver uma grande aventura é a soma de todas as coisinhas chatas, legais, enjoadas e divertidas que estão em nossas 24 horas.

E, acima de tudo, para qualquer jornada dar certo, é preciso agir, mas agir com esperteza.

Eu sempre soube e sempre senti que precisava fazer isso: eu precisava contar mais histórias; eu precisava escrever mais histórias; eu precisava ouvir mais histórias; e, acima de tudo, eu precisava publicar e entrar em campo. Percebi que, para isso, eu não necessariamente teria de destruir (nem desistir de) tudo o que foi feito ao longo do caminho. E tem sido uma experiência muito divertida.

 

Minha vida como leitora e blogueira

Tudo começou quando encontrei outros leitores como eu. Rodrigo Vinhas. Chico Montenegro. Victor Damásio. Todos apaixonados por livros.

Veja bem, eu gostava de ler, antes de me encontrar com essas pessoas. Gostava mesmo. Lia algo como 7 livros ao ano, o que eu achava bem legal – era a média europeia, e eu achava isso chique. E então, em um ano especial (2016), li 6 livros no total. Não era pela questão da quantidade, mas pelo meu desenvolvimento pessoal: não foram livros suficientes para eu considerar como um mínimo anual.

Em 2017 fiz um pacto: eu leria um livro por semana por um ano. Esse foi um dos muitos desafios que queria atingir naquele ano, e talvez tenha sido o único que eu cumpri mais do que 100%. Consegui ler mais do que a média de um livro por semana. Eu queria seguir a dica de Stephen King, o maior autor de terror do mundo. Ele escreveu mais de 80 livros e somou algo como 400 milhões de cópias vendidas, mas dá uma dica bem básica como escritor: para se escrever bem, deve-se ler muito.

A questão é que tanta leitura se misturou bastante com o meu tempo para fazer outras coisas, então em 2018 eu baixei a meta para 1 livro a cada 15 dias, com algumas releituras extras. Também bati a meta.

Toda essa leitura me ajudou a construir o Esquemaria, e me ajudou a aumentar a quantidade de visitantes em meu blog e de clientes em meus treinamentos. Melhor ainda: eu me sinto melhor lendo mais. Foi um dos motivos pelos quais valeu a pena passar em concursos: poder usar o meu tempo do jeito que eu realmente queria. Ler e escrever faz parte disso.

 

Meu site pessoal

Além do Esquemaria, também tenho um site pessoal – o CarolAlvarenga.com.br. Neste site, falo de minha carreira como servidora pública, professora e designer.

Respostas de 402

  1. Eu gostei muito dos mapa mentais e da proposta de estudar de forma mais inteligente. Senti muita verdade no que vc narrou.
    Tenho um porém, sou advogada e iniciei estudos p concursos e vc tem formação em publicidade. É isso?
    Vc fica responsável apenas pelo designer?

  2. Olá, Carol, me identifiquei com muitos pontos do que você disse. Você parece uma pessoa muito respeitosa, um anjo de Deus. E desculpa mas gostaria de contar umas coisa(espero em Deus e em Cristo q não ignores- já estou no LIMITE disso): Comecei com concurso pois as coisas aqui em casa já tinham passado do limite. Eu não lembro de um dia que essa linha do limite do respeito não tenha sido extrapolada…

  3. …enfim, des de o início dos estudos xomecei com tudo muito no Limitr. Tenho Hipotireoidismo desde os 16 anos e Minha médica na epoca disse que eu era um dos casos mais jovem. Ela queria até me estudar. Kkkkki. Enfim, sempre absorvi muito do ambiente doente do relacionamento dos meus pais. Demorei e hoje, por outros motivos, ainda sou relutante pra aceitar que esse ambiente NÃO É TÓXICO E SUFOCANTE PORQUE estou fraca. Mas porque SINTO COMO AS PESSOAS QUE ENTRAVAM AQUI EM CASA E QUERIAM SAIR RAPIDAMENTE.

  4. Fiz minhas escolhas pra concurso HOJE SINTO QUE MEIO DISTORCIDAS, ou não talvez. Bem, estava em um cursinho Que se denominava ATÉ PASSAR. E eu já imaginava que nem tão cedo eu passaria. E estava certa. Mas graças a Deus, apesar da sensação de inferioridade, e da real abominação por cada aula que eu assistia, sentia que eu pelo menos precisava estar com um professor que me ensinasse FOCO…

  5. Queria um professor que me direcionasse: qual concurso fazer, como cairia na prova- E, graças a Deus, mesmo já tendo pago um há pouco tempo, entrei nesse pois o outro me deixava a deriva total. Dou graças a Deus, porque ao menos agora eu tinha um foco: TRT. Só que meu Deus, além dem só ter feito uns 2 meses do curso mais básico e ir direro pra esse pesadão
    ..

  6. …passei por tudo nesse cursinho: desde as pessoas terem repulsa por mim pois eu sentava lá na frente e não falava com ninguém, porque desde sempre nunca consegui prestar atenção em nada se não fosse assim. Até uma garota gritar comigo por eu ter estabanada mas aem maldade derrubar o café dela. E essas já foram minhas boas vinda! Deus eterno…Não conseguir amizade c ninguém…Mas enfim e qt aos estudos: entrar no meio do ano no primeiro ano e NÃO ENTENDER NADA: Isso pq era só Adm e Const

  7. Hoje vejo que mesmo que eu tivesse começado do início teria tido a mesma dificuldade que tenho ainda hoje. Enfim, ANO SEGUINTE(2015) : AO invés de 2 matéria D trab e proceaso + Português + Pelo amor de Misericórdia, RLM: O que é essa matéria- qt mais eu estudo menos eu sei!

  8. Inf: até vai- cheguei a fazer técnico, isso não quer dizer que seja fácil! E RI, que acho que é a pior de todas …Gestão de pessoas qd nosso cérebro não cabe mais nada.. E como se não bastasse” sai um edital e o prof resolve atender os ALUNOS e tacar matéria no quadro num ritmo “demoníaco”: desculpa o termo! P suprir

  9. 2016: Aí ele vai dar aula em outro Estado- preciso me acosrumar c o ON LINE – Que castigo: mas acho que hoje é isso que me faz conseguir fazer questão, n que eu seja ótima, mas acho que se não fosse isso, eu seria ainda pior …Me frustrei por não passar matéria a limpo e questão que era bom: eu não fazia NUNCA. Enfim, Aí começou 2017: era o ano do TRT RJ- ATÉ uma casa aluguei p sair p toxicidade. Tinha aula às vezes Sábado e dominfo: foi bom p aprender o que era tempo líquido

  10. Aproveitamento do tempo, mas depois de adquirir Fascite, CONDROMALÁSIA, A piora da escoliose, Tendinite no braço direito todos. Enfim, mas consegui basicamente montar um material completo. E o trabalho de Agente de saúde…sempre aos trancos e barrancos: por chegar a estava creio eu, mas sempre mantendo o respeito por ele.

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