FGV
Auditor de Controle
Secretaria da Receita Federal do Brasil
2023
Matéria: Língua Inglesa

Adding ethics to public finance

Evolutionary moral psychologists point the way to garnering broader support for fiscal policies

Policy decisions on taxation and public expenditures intrinsically reflect moral choices. How much of your hard-earned money is it fair for the state to collect through taxes? Should the rich pay more? Should the state provide basic public services such as education and health care for free to all citizens? And so on.

Economists and public finance practitioners have traditionally focused on economic efficiency. When considering distributional issues, they have generally steered clear of moral considerations, perhaps fearing these could be seen as subjective. However, recent work by evolutionary moral psychologists suggests that policies can be better designed and muster broader support if policymakers consider the full range of moral perspectives on public finance. A few pioneering empirical applications of this approach in the field of economics have shown promise.

For the most part, economists have customarily analyzed redistribution in a way that requires users to provide their own preferences with regard to inequality: Tell economists how much you care about inequality, and they can tell you how much redistribution is appropriate through the tax and benefit system. People (or families or households) have usually been considered as individuals, and the only relevant characteristics for these exercises have been their incomes, wealth, or spending potential.

There are two — understandable but not fully satisfactory — reasons for this approach. First, economists often wish to be viewed as objective social scientists. Second, most public finance scholars have been educated in a tradition steeped in values of societies that are WEIRD (Western, Educated, Industrialized, Rich, and Democratic). In this context, individuals are at the center of the analysis, and morality is fundamentally about the golden rule — treat other people the way that you would want them to treat you, regardless of who those people are. These are crucial but ultimately insufficient perspectives on how humans make moral choices.

Evolutionary moral psychologists during the past couple of decades have shown that, faced with a moral dilemma, humans decide quickly what seems right or wrong based on instinct and later justify their decision through more deliberate reasoning. Based on evidence presented by these researchers, our instincts in the moral domain evolved as a way of fostering cooperation within a group, to help ensure survival. This modern perspective harks back to two moral philosophers of the Scottish Enlightenment — David Hume and Adam Smith — who noted that sentiments are integral to people’s views on right and wrong. But most later philosophers in the Western tradition sought to base morality on reason alone.

Moral psychologists have recently shown that many people draw on moral perspectives that go well beyond the golden rule. Community, authority, divinity, purity, loyalty, and sanctity are important considerations not only in many non-Western countries, but also among politically influential segments of the population in advanced economies, as emphasized by proponents of moral foundations theory.

Regardless of whether one agrees with those broader moral perspectives, familiarity with them makes it easier to understand the underlying motivations for various groups’ positions in debates on public policies. Such understanding may help in the design of policies that can muster support from a wide range of groups with differing moral values.

Adapted from: https://www.imf.org/en/Publications/fandd/issues/2022/03/Adding-ethics-to-public-finance-Mauro

Based on the text, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

I. The planning of fiscal strategies is impervious to moral considerations.

II. Traditional public finance education based on the golden rule is wanting as regards moral choices.

III. Since the 18th century, philosophers have been on the same page as regards moral dilemmas.

The statements are, respectively,

Comentário longo

I. The planning of fiscal strategies is impervious to moral considerations.

O planejamento de estratégias fiscais é impermeável a considerações morais.

Fica fácil quando a assertiva é exatamente o contrário do que está escrito na primeira frase do texto:

“Policy decisions on taxation and public expenditures intrinsically reflect moral choices.”

As decisões de política sobre tributação e despesas públicas refletem intrinsecamente escolhas morais.

Portanto, FALSO.

Vamos à segunda:

II. Traditional public finance education based on the golden rule is wanting as regards moral choices.

A educação tradicional em finanças públicas baseada na regra de ouro é deficiente no que diz respeito a escolhas morais.

No 4º parágrafo temos o que é a “golden rule”:

“In this context, individuals are at the center of the analysis, and morality is fundamentally about the golden rule — treat other people the way that you would want them to treat you, regardless of who those people are. These are crucial but ultimately insufficient perspectives on how humans make moral choices.”

Neste contexto, os indivíduos estão no centro da análise, e a moralidade é fundamentalmente sobre a regra de ouro — tratar as outras pessoas da maneira que você gostaria que elas o tratassem, independentemente de quem sejam essas pessoas. Estas são perspectivas cruciais, mas, em última análise, insuficientes sobre como os seres humanos fazem escolhas morais.

Então o examinador nos dá a golden rule e explica por que ela não funciona na área das finanças, assim como a sentença II pede, portanto, VEDADEIRO (T)

 

III. Since the 18th century, philosophers have been on the same page as regards moral dilemmas.

Desde o século XVIII, os filósofos têm estado na mesma página em relação aos dilemas morais.

Vamos lá, mesmo nosso senso crítico sabendo que filósofos nunca estiveram em consenso sobre nada na história da humanidade, temos que nos arremeter ao texto, aqui está o 5º parágrafo:

“Evolutionary moral psychologists during the past couple of decades have shown that, faced with a moral dilemma, humans decide quickly what seems right or wrong based on instinct and later justify their decision through more deliberate reasoning. Based on evidence presented by these researchers, our instincts in the moral domain evolved as a way of fostering cooperation within a group, to help ensure survival. This modern perspective harks back to two moral philosophers of the Scottish Enlightenment — David Hume and Adam Smith — who noted that sentiments are integral to people’s views on right and wrong. But most later philosophers in the Western tradition sought to base morality on reason alone.”

 

Psicólogos morais evolucionistas, nas últimas duas décadas, demonstraram que, diante de um dilema moral, os humanos decidem rapidamente o que parece certo ou errado com base no instinto e, posteriormente, justificam sua decisão através de um raciocínio mais deliberado. Com base nas evidências apresentadas por esses pesquisadores, nossos instintos no domínio moral evoluíram como uma forma de promover a cooperação dentro de um grupo, para ajudar a garantir a sobrevivência. Essa perspectiva moderna remonta a dois filósofos morais do Iluminismo Escocês — David Hume e Adam Smith — que observaram que os sentimentos são parte integrante das visões das pessoas sobre o certo e o errado. Mas a maioria dos filósofos posteriores na tradição ocidental procurou basear a moralidade apenas na razão.

Ele nos fala que o Adam Smith e o David Hume tem uma opinião, e depois fala da opinião dos filósofos posteriores, que é diferente. Portanto, como nós, Sheroqui Hômis suspeitávamos, nada de consenso. Alternativa falsa (F)

 

Portanto, letra C ( F – T – F)

O que significa "on the same page", e "golden rule"?

As expressões "on the same page" e "golden rule" são bastante utilizadas no inglês, e cada uma tem um significado específico:

"On the same page": Essa expressão significa que duas ou mais pessoas estão em acordo ou têm um entendimento comum sobre um assunto. É frequentemente usada em contextos de trabalho ou colaboração para indicar que todos os envolvidos compreendem e concordam com o que está sendo discutido ou planejado.

Tradução literal: "Na mesma página."

"Golden rule": Refere-se a um princípio ético que sugere tratar os outros como você gostaria de ser tratado. É uma orientação moral encontrada em muitas culturas e religiões.

Tradução literal: "Regra de ouro."

Outras Expressões Comuns em Inglês:

Break the ice: Fazer algo para aliviar a tensão ou iniciar uma conversa em uma situação social.

Tradução literal: "Quebrar o gelo."

Bite the bullet: Enfrentar uma situação difícil com coragem.

Tradução literal: "Morder a bala."

Hit the nail on the head: Descrever exatamente o que está causando um problema ou acertar em cheio.

Tradução literal: "Acertar o prego na cabeça."

Let the cat out of the bag: Revelar um segredo acidentalmente.

Tradução literal: "Deixar o gato sair do saco."

Under the weather: Sentir-se mal ou doente.

Tradução literal: "Debaixo do tempo."

Piece of cake: Algo que é muito fácil de fazer.

Tradução literal: "Pedaço de bolo."

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