Hoje vamos falar de um assunto que é de fundamental importância para qualquer pessoa, principalmente para aqueles que estão engajados no objetivo de passar num concurso público: DINHEIRO.
E, dessa vez, não vamos falar sobre a remuneração que você ganhará, ou algo do tipo… sei que isso está batido 🙂
O que vou abordar aqui é sobre como se planejar financeiramente e de forma satisfatória para que você não tenha que passar por nenhum tipo de aperto ou dificuldade. E, ainda mais importante: você aprenderá a fazer com que o fator dinheiro não seja uma pedra no meio do caminho de sua aprovação.
Vamos conhecer, agora, 5 elementos de sucesso que te ajudarão a se preparar financeiramente até que você alcance a classificação dentro do número de vagas em um concurso público. Vamos lá! 🙂
1. Não existe perder ou ganhar quando o assunto é dinheiro
Pode parecer óbvio para alguns, mas muita gente quando pensa em dinheiro observa apenas o aspecto do ECONOMIZAR e esquece o do INVESTIR.
Tão importante quanto o ato de evitar gastos é o ato de injetar dinheiro naquilo que de fato vai te ajudar a alcançar mais rápido o seu objetivo e ter uma situação futura diferente da atual.
1.1 O medo de “perder dinheiro” comprando material de estudos
O seu material de estudos é sua matéria-prima número um para conseguir adquirir todos os conhecimentos necessários e fazer uma excelente prova. Comprar livros, aulas em PDF, cadernos ou, quem sabe, um tablet, pode ser a diferença entre você estar ou não dentro das vagas.
Para você entender melhor, conheça Bia e Vanusa:
“Carol, ouvi falar que uma concurseira passou catando material em lixo”.
Ótimo! Maravilha! Ela certamente soube aproveitar oportunidades e, sem dúvidas, soube trabalhar com o que tinha. Faça o mesmo.
Você deve ter consciência de que essa historinha Bia/Vanusa foi feita apenas para ilustrar algumas possíveis situações, mas isso não significa necessariamente que você, por obrigação, deve ter tudo o que a Bia teve… o exemplo serve para que você entenda que pode ganhar tempo ao investir em determinados materiais didáticos, e que isso – ao contrário do que a maioria das pessoas tende a pensar – não é gastar, mas sim investir.
Você precisa separar parte de seus recursos financeiros (sejam eles salário, poupança, mesada, ‘bicos’ ou qualquer fonte de renda que seja para investir em material de estudo) SABENDO que vai passar, não pensando no que você está, teoricamente, perdendo.
Quando se trata de dinheiro, nunca é sobre ganhar ou perder, mas sim sobre trocar um dinheiro menor por um dinheiro maior, a médio prazo, ou desistir no meio do caminho e deletar o que foi investido.
Não tenha dúvidas de que se você tiver os materiais certos e de boa qualidade em mãos você irá ter mais chances de conseguir sua aprovação e consequentemente melhorar a sua vida financeira com uma melhor remuneração num cargo público.
Por isso, separe agora uma parte dos seus rendimentos para material de estudo (defina um percentual dentro de suas possibilidades atuais) e pesquise quais conteúdos são importantes adquirir.
1.2 O medo de nunca ter a casa própria
O famigerado “sonho da casa própria” é um dos piores tipos de investimentos que as pessoas costumam achar mais importantes do que a aprovação.
No livro Pai Rico, Pai Pobre, o autor Robert Kiyosaki diferencia muito bem os ativos e passivos de um modo menos contábil e mais PRÁTICO. Imagine que você e seu companheiro ou companheira tenham, juntos, uma renda de R$ 2.200,00 por mês, com as seguintes despesas:
- R$ 600,00 de aluguel
- R$ 600,00 de compras de supermercado
- R$ 200,00 de água e luz
- R$ 100,00 com transporte
- R$ 400,00 com lazer
Sobram R$ 300,00 por mês e vocês têm duas opções de investimentos:
- sair do aluguel (R$ +600,00 por mês) e comprar uma casa no valor de R$ 150.000,00, com uma entrada de R$ 15.000,00 e média de parcelas a R$ 900,00 a serem pagas em 35 anos; ou
- investir R$ 300,00 por mês em aprendizado.
Digamos que, na pior das hipóteses, em três anos você alcance a aprovação em um concurso público de médio porte, com remuneração de R$ 4.000,00 por mês. Você investiu, no final das contas, R$ 10.800,00 (no total) para receber pelo menos R$ 4.000,00 pelo resto de sua vida.
Em comparação com o investimento em imóveis:
- investir em um imóvel no valor de R$ 150.000,00 te traz uma dívida INVISÍVEL de R$ 308.580,00 (valor do imóvel + juros) por 35 anos (quase metade de sua vida, e aproximadamente 3/4 de sua vida adulta);
- investir R$ 10.800,00 em 3 anos te garante R$ 1.680.000,00 (um MILHÃO, seiscentos e oitenta MIL reais) em 35 anos.
A casa própria e o carro (os maiores causadores de problemas financeiros do brasileiro) são PASSIVOS. São dívidas. Não investimentos.
1.3 Outros tipos de gastos “furada”, em sua vida financeira
A casa própria não é o único ópio da vida financeira do brasileiro. As pessoas tendem a querer extravasar o salário baixo que recebem em um emprego ruim na iniciativa privada durante o final de semana. Também há o caso de jovens que usam suas rendas para viver intensamente agora e descobrir, mais tarde, que nem sempre os preços de uma noitada serão os R$ 20,00 que eles recebem por semana.
Vejamos alguns casos de investimentos em passivos (e não em ativos) comuns, aqui no Brasil:
- bebidas alcoólicas: R$ 20,00 por pessoa, em média, durante um final de semana;
- entrada em uma festa: R$ 15,00 por pessoa, em média, durante um final de semana;
- lanches fast-food: R$ 15,00 por pessoa, em média, durante um final de semana;
- reunião de amigos, em casa: R$ 15,00 por pessoa, em média, durante um final de semana;
- ida ao cinema, durante a semana, em um dia barato (contando o lanche): R$ 20,00 por pessoa, em média.
E isso é tirando por baixo. Geralmente, os números ilustrados acima são bem maiores.
Vamos considerar que você, atualmente, tenha R$ 35,00 por semana de gastos “furada”. Como há 4 semanas por mês, são R$ 140,00 que você poderia usar fazendo a assinatura de um site de questões, por exemplo, e comprando um livro de alto nível por mês.
Além disso, não é apenas sobre o dinheiro que você perde com isso. É sobre o tempo que você usa que poderia ser investido nos estudos. Três horas que você fica em uma festa significam pelo menos metade do dia seguinte perdido nos estudos. Uma ida a um fast-food significa todo o tempo que você gasta entre combinar com os amigos, ir até a lanchonete, esperar o lanche, bater papo, pagar a conta e então voltar para a casa. E você ainda ganha uma alimentação insalubre, de gorjeta.
Veja bem: eu não estou dizendo que, no seu caso, você deva DELETAR o lazer de sua vida. Não é um papo de “uma nerd fissurada”, aqui. Você pode muito bem continuar tendo uma vida social bacana, mas com moderação e, principalmente, TRANQUILIDADE. Se não quiser tirar 100% do que faz mal para sua aprovação, corte pela metade. Já é um bom começo!
2. Dois mitos sobre dinheiro e concursos públicos
Existem dois mitos sobre dinheiro que geralmente fazem com que as pessoas gastem mais com passivos e invistam menos em ativos. Vamos conhecer esses mitos.
Mito 1 – Tempo é dinheiro
Com certeza você já deve ter escutado essa frase em algum momento da sua vida. E muitos a tomam como uma verdade absoluta. Vamos buscar, porém, olhar sob outra ótica: quando você gasta dinheiro (seja em qualquer coisa), mesmo que se arrependa do que comprou ou em que investiu você poderá “fazer dinheiro” novamente. Ou seja: você tem a possibilidade de RENOVAR sua quantidade de dinheiro… ter aquele valor gasto em mão novamente.
Mas e em relação ao tempo? Acho que você já entendeu o ponto em que quero chegar. Tudo aquilo que você investe seu tempo precisa ser DE FATO importante para alcançar seus objetivos, pois aquela ‘quantidade’ de tempo jamais voltará. Passou. E o que isto quer dizer? Simples: o tempo é MUITO mais valioso que o dinheiro.
E quando se fala em concursos públicos toma um aspecto mais importante ainda. É preciso entender que muito melhor do que pensar no dinheiro que você gastou para fazer uma prova (inscrição, material de apoio, cursinho preparatório…etc) é analisar de que forma você utiliza o seu tempo para conseguir a aprovação.
E não me refiro apenas ao tempo de estudo, mas em todas as outras coisas que possam afetar sua preparação e que de fato apenas CONSOMEM do seu tempo. Lembre-se: tempo NÃO é dinheiro. Seu dinheiro gasto pode até voltar um dia… o seu tempo jamais!
Imagine que você tenha sua aprovação, hoje, em um concurso público, e que, em seu cargo, você tenha uma carga horária corrida de 9h por dia (contando com um almoço de 1h). Essa é a carga horária mais pesada na grande maioria dos órgãos públicos do Poder Executivo. Em um emprego tradicional, a carga horária é de 10h por dia, mais 4h em um sábado. Fazendo as contas, com 20 anos de serviço público, você terá ganhado um ano de diferença só com a redução dessa diferença de carga horária. Em outras palavras: você tem UM ANO A MAIS DE VIDA.
No momento que você tira uma grana do bolso para comprar um tablet, ou para pagar um coach, ou para comprar um livro, ou para fazer um curso de técnicas de estudos, o que você fez não foi gastar dinheiro, mas sim GANHAR TEMPO. Tempo não é dinheiro. Tempo é vida.
Mito 2 – Só ricos passam em concursos públicos
Um outro tipo de conversa que constantemente é escutada no meio dos concurseiros é que apenas aqueles que já são ricos são também os que conseguem aprovação em concurso. Ou seja: “só playboy passa”. Muitos dizem isso por vários motivos: alguns acham que apenas aqueles que têm condições financeiras de comprar os melhores materiais e fazer os melhores cursos preparatórios são os que têm maiores chances de passar. Outros dizem que apenas aqueles que não precisam trabalhar (pois a família é bem abastada) é que passam nas provas porque se dedicam apenas aos estudos.
Mas isso tudo é uma grande bobagem.São inúmeros os casos de aprovados que não tinham a menor condição (nem financeira nem de tempo) e lograram êxito no certame. E, além disso, a verdade é que a grande maioria das pessoas que se predispõem a estudar para concurso público é de pessoas que não têm ainda estabilidade financeira e que estão buscando seu lugar ao sol e melhorar de vida.
Todo mundo tem suas dificuldades ao tentar ser aprovado em um concurso público. Mesmo quem nasceu rico pode escolher correr atrás ou ficar de bobeira. Quando eu vejo um cara que já era rico antes de ser aprovado, eu acho super bacana, porque mostra que ele também correu atrás, também sacrificou horas do dia para estar entre os classificados. Não é pecado algum ter dinheiro, assim como não é desculpa alguma ter pouco.
Veja o meu caso: estudei, durante o ensino médio, em três escolas públicas diferentes. E como passei? Passei sabendo que o meu passado ou as minhas condições financeiras não influenciariam o meu futuro.
Portanto, se você também é daqueles que pensam que apenas ricos passam nas provas…esqueça isso agora! O dinheiro é importante na jornada, mas não é o fator determinante. A determinação e o estudo de qualidade ainda são (e continuará assim) o diferencial entre os aprovados e os não aprovados.
3. Conversar com a família sobre este investimento
Se você já tomou a decisão de participar de um concurso público e resolveu também investir financeiramente neste projeto, é hora de fazer algo de fundamental importância: conversar com a família.
Isso é importante porque não vivemos sozinhos, nem sonhamos sozinhos.
Ainda que tenhamos uma certa independência, sempre haverá aqueles que nos rodeiam e que podem ser um fator motivador para a aprovação.
Para qualquer situação em que haja convivência contínua com outras pessoas, essa conversa pode ser realmente transformadora.
Conseguir o apoio daqueles que convivem com você te dará uma força extra nos momentos de cansaço e desânimo (sim, esses momentos sempre aparecem).
Colocar a família a par do que você está pretendendo fazer, do quanto de dinheiro você precisará investir para aumentar suas chances de aprovação e como essa aprovação poderá ser importante para todos é que fará com que eles entendam, confiem e – ainda melhor – te apoiem nessa missão.
Na verdade a aprovação num concurso público trará benefício para todos, não só pra o candidato.
Você será aquele responsável por ir lá e colocar a mão na massa…fazer a prova – e todos têm um papel fundamental nessa empreitada.
Algumas frases a serem usadas durante a comunicação
– Quero que você entenda o quanto é importante essa aprovação para o nosso futuro.
– Eu estarei mais fechado a algumas atividades, durante um tempo, mas isso será um investimento essencial para nossa família.
– Mãe, eu vou usar esse dinheiro agora para estudar, mas eu acredito de verdade que nós seremos muito felizes no dia em que eu passar.
Use e abuse a palavra “acredito”.
– Eu acredito que consigo.
– Eu acredito em minha força de vontade e em minha decisão para agir.
O fato de você somar as pessoas ao seu redor à sua aprovação (explicando claramente como será feito esse investimento) vai passar mais credibilidade para todos. Uma relação de transparência te ajudará a ter mais tranquilidade e a evitar preocupações desnecessárias. Por isso, reunião em casa hoje!
E quando as pessoas não me apoiarem?
A maior arma contra o ceticismo daquelas pessoas que deveriam te apoiar – mas não apoiam – é o resultado. Se a pessoa não confia em você, faça um esforço, trabalhe e estude ao mesmo tempo, não saia da “dieta do estudo”. Em algum tempo, o ceticismo vai desaparecer e dará lugar à CONFIANÇA.
Portanto: mostre RESULTADOS. SEMPRE.
4. No que você pode economizar
Quando eu falei no primeiro fator (sobre a necessidade e importância de separar uma verba para investir em material), disse que ‘investir’ era bem diferente de apenas ‘economizar’ – mas isso não significa que você não tenha que buscar economia para ter um bom planejamento financeiro em seus estudos.
Por isso, separei alguns itens que você pode (e deve!) economizar caso sua realidade necessite disto.
Cursinhos presenciais
Um grande erro que muitos concurseiros cometem é achar que, para serem aprovados num concurso público, necessariamente precisam fazer um cursinho preparatório. E, além disso, acham que tal cursinho PRECISA ser presencial.
Basicamente isso é devido a 2 fatores: a insegurança e a falta de disciplina.
Insegurança porque o candidato não consegue visualizar sua real capacidade e pensa que a presença do professor é que vai ser o agente determinante na aprovação.
Falta de disciplina porque, ao escolher a modalidade presencial, existem boas chances de o candidato não ter foco suficiente para estudar sozinho em casa ou num curso online.
Por isso, avalie bem se você REALMENTE tem a necessidade de fazer um cursinho e também se tal curso precisa ser presencial. Caso contrário, você poderá economizar – e muito – ao deixar de lado o curso presencial, pois, além do valor do cursinho, você terá de gastar com locomoção, alimentação e tempo!
Materiais de baixa qualidade (apostilas, livros e listas)
Talvez estas sejam as principais fontes de conhecimento e material de estudo de muitos concurseiros.
Principalmente entre aqueles que estão começando a se familiarizar com o universo dos concursos públicos, a busca e ânsia por materiais de estudo é frequente.
Hoje em dia, muito material é encontrado na internet, em livrarias e em bancas de revistas.
A apostila é o material mais encontrado facilmente. Existe todo tipo de apostila e muitas vezes o candidato não observa quem é o organizador daquele material.
Tão importante quanto observar se tal material contém as disciplinas que você quer (ou se é apostila especifica do concurso a ser realizado) é pesquisar se aquela organizadora dos conteúdos já possui certa tradição na criação de material para concursos.
Outro tipo de material muito procurado são os livros e as listas de questões.
Para aqueles que já buscam aprofundamento em determinados temas e disciplinas é fundamental que não adquiram material de baixa qualidade.
Diferentemente das apostilas, é muito mais fácil avaliar se determinado autor possui boas referências para aquele assunto e se a banca organizadora do certame normalmente adota tal autor.
Por isso pesquise antes na internet e em fóruns de discussões sobre concursos se vale mesmo à pena adquirir aquele material.
E, depois disso, faça uma busca aprofundada sobre onde achar o melhor preço.
Existem diferenças grandes por aí para o mesmo material.
Para aqueles que querem aprimorar a resolução de questões a dica é a mesma.
Pesquisa e atenção. Vale à pena dar uma olhada em listas de questões comentadas direcionadas para questões de determinada banca (500 questões comentadas do CESPE, por exemplo).
Serviços de baixa qualidade (aulas em PDF, aulas em vídeo e coaching)
Assim como os materiais de estudo, existem muitos serviços oferecidos que prometem ajudar na aprovação num concurso público.
Dentre os principais estão as aulas (tanto em PDF quanto em vídeo) e os profissionais de coaching.
É preciso avaliar da mesma maneira se tais serviços irão de fato valer a pena ou se serão apenas gastos desnecessários que te farão perder dinheiro. Assim como é importante avaliar quem organizou as apostilas, é preciso verificar quem são os criadores do conteúdo das aulas em PDF e em vídeo.
Hoje em dia, existe muita gente que se acha capacitada para disseminar conhecimento, porém sem nenhum tipo de preparo e em alguns casos com o interesse puramente financeiro em detrimento da real ajuda ao candidato.
Outro serviço muito presente hoje são os coaches de concurso. São pessoas que já passaram pelo processo de estudo-aprovação e se colocam a disposição a ajudar outros candidatos rumo à aprovação (tanto em aspectos de conhecimento quanto comportamentais e de organização).
É fundamental que você também pesquise antes a história daquele profissional para que você não passe por estresses desnecessários e, principalmente, para que você não invista em algo que não ajudou em nada.
Em resumo: PESQUISE antes de adquirir. Vá sempre pelos MELHORES.
5. Planeje o que será gasto mensalmente
O último fator de sucesso para que você possa se preparar financeiramente durante sua empreitada de estudo para concurso público é: planeje tudo aquilo que será gasto em cada mês.
Tão importante quanto estipular o valor que será gasto com cada item (isso se chama orçamento) é organizar os gastos que virão nos próximos meses (isso se chama planejamento).
A maioria das pessoas tem o costume de apenas priorizar (isso quando fazem de fato…) o orçamento em vez de organizar os gastos com foco nos projetos futuros pessoais e da família (e o concurso é um desses projetos).
Se você já tem esse hábito de organizar esse planejamento mensal de suas finanças pessoais, comece agora mesmo a inserir em sua planilha de custos a aba ‘Concurso’.
Se você ainda não tem uma planilha financeira mensal de gastos para seu projeto de concurso, vou te dizer quais são os primeiros passos:
- A primeira coisa a ser feita é diagnosticar os gastos. É preciso entender para onde cada parcela do dinheiro vai e quais são as despesas supérfluas.
- Depois disso, estipule qual valor poderá ser alocado para a ‘conta Concurso’.
- Em terceiro lugar, coloque detalhadamente quanto desse valor será alocado em cada item (livros, cursos online e presenciais, aulas particulares, coaching, apostilas…).
O importante é que você tenha conhecimento de tudo aquilo que já são despesas obrigatórias (ou seja, que todo mês acontecem) para que você possa saber qual sua margem de liberdade financeira para gastar em outras coisas.
Com isso em mão, você terá mais tranquilidade e maior sensação de controle, o que aumenta sua autoconfiança e senso de direção.
Em resumo…
Tenha em mente a diferença entre gastar e investir. Gastar = usar seu dinheiro com passivos (como a simples compra de um lanche desnecessário ou como a compra de uma casa); investir = usar seu dinheiro com ativos (aprovação em um concurso, por exemplo).
Esqueça o papo furado de que tempo é dinheiro. Tempo é vida. Além disso, não pense que apenas aqueles que já são ricos têm chances de passar em concursos públicos. Isso nada mais é do que um pensamento pequeno sobre um assunto tão importante quanto o dinheiro.
Não deixe de se lembrar sobre a comunicação, quando o assunto for família. As pessoas ao seu redor podem ser o motivo porque você passará. Converse. Mostre sua determinação com resultados!
Para economizar no momento do aperto, não se deixe levar para materiais de baixa qualidade. Se isso acontecer, você deixará de investir nos bons materiais e, ao mesmo tempo, perderá seus dias de estudos com livros e apostilas de baixo nível. A palavra de ordem, aqui, é “PESQUISA”. Procure sempre o melhor, lendo, pesquisando na internet, perguntando a outros concurseiros e/ou aprovados, dentro de fóruns e grupos.
Por fim, estipule o valor que será gasto com cada item (faça orçamentos) e organize os gastos que virão nos próximos meses (faça planejamentos).
E aí?
Ajudou? Você já sente que está com mais confiança para investir em concursos públicos ou aprendizagem, de um modo geral?
Comente, abaixo, deixe suas sugestões, e compartilhe tudo o que puder compartilhar, sobre o assunto.
Respostas de 108
Muito bom o artigo Carol. Meu dilema ultimamente esta sendo um pouco diferente. Sai do emprego depois de ter juntado uma grana para realmente só focar nos estudos, porem tive que dispor deste dinheiro para ajudar minha família com a garantia de que em menos de 1 ano eu teria o retorno dele. Agora, o pouco que ficou na poupança acabou, não tive o retorno desse dinheiro ainda e estou tendo que voltar a procurar emprego (o que esta difícil) e um monte de contas para pagar. As vezes pode acontecer imprevistos no meio do caminho e não estava preparada para eles e isso me deu uma desmotivada legal nos estudos. Definitivamente planejamento financeiro é tudo. Hoje estou voltando com o que dá. Site de questões, cursos gratuitos na internet e resolução de provas. Obrigada por compartilhar suas experiências com a gente. Adoro seu site!!
Obrigada pela mensagem, Fernanda!
Muito bom o artigo, Carol! Obrigada por compartilhar com a gente! =D
Obrigada pela mensagem!
Muito obrigada pela mensagem! Bons estudos! 🙂
Obrigada, professor! Fico muito feliz ^_^
Oi, Nathaniel!
DAD e DCO: perfeito. São os melhores. AFO: Augustinho Paludo. GP: Andréa Ribas. Renato Saraiva = SHOW!
Oi, Eliab! Muito obrigada pela mensagem. Já pedi para o pessoal do suporte enviar a CF para você! Abraços 🙂
Olá Carol! Primeiramente, parabéns pelo conteúdo e o blog. São excelentes!!!
Necessito de um conselho. Eu estudo pelo material do estratégia em um concurso previsto, sem edital por enquanto. Nesse caso, como vc incluiria os livros? Como revisão usando a tática dos feras ou “misturo” com os estudos do pdf?
Agradeço imensamente!
Oi, Renata!
_De modo geral_, só as aulas em PDF já são suficientes 🙂
Revisão: pode misturar! 😀
Charliana, concordo com vc. Por enquanto, as despesas de viagem são meus maiores dificultadores, especialmente porque moro no interior onde tem poucos certames e vagas.
Obrigada, Nai!
🙂
Na verdade, depende de sua necessidade, depende da qualidade da aula… mas, em geral, sim, você deve intercalar com os livros. Isso te ajudará a ter resultados mais rápidos.