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O que é risco de distorção relevante?
Existe em 2 níveis: ⇒ 1) Nível geral das demonstrações contábeis → disseminado nas demonstrações como um todo ⇒ 2) Nível da afirmação → mais restrito a uma afirmação | |
De acordo com o Manual de Auditoria Financeira do TCU (2016, página 83): Risco de distorção relevante (RDR) é o risco de que as demonstrações financeiras contenham distorção relevante antes da auditoria. No nível das afirmações, o RDR consiste em dois componentes – risco inerente e risco de controle.
RDR = RI x RC | |
O auditor não tem controle nenhum sobre este risco! Basicamente é isso, pessoal: é o risco de que as demonstrações financeiras apresentem erros significativos antes de serem auditadas. |
A respeito dos riscos de auditoria, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Risco de auditoria é todo risco a que o auditor se submete ao realizar seu trabalho, desde o planejamento até a emissão do relatório, independentemente da opinião emitida sobre as demonstrações contábeis.
( ) Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
( ) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante.
( ) Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.
( ) Risco inerente é o risco típico da atividade de auditoria, de responsabilidade ou não da pessoa do auditor, e que possa prejudicar os resultados almejados ou a adequação da opinião emitida ao final dos trabalhos.
Comentário: Errado. O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor emitir uma opinião inadequada sobre as demonstrações contábeis quando estas contêm distorções relevantes. Não se refere a todos os riscos aos quais o auditor está exposto durante o trabalho, mas especificamente ao risco de emitir uma opinião errada.
Comentário: Correto. O risco de controle está relacionado à possibilidade de que os controles internos da entidade não consigam prevenir, detectar e corrigir tempestivamente distorções relevantes nas demonstrações contábeis.
Comentário: Correto. O risco de detecção é a possibilidade de que os procedimentos de auditoria aplicados não consigam identificar uma distorção relevante presente nas demonstrações contábeis.
Comentário: Correto. O risco de distorção relevante refere-se à probabilidade de que as demonstrações contábeis já contenham distorções significativas antes da realização da auditoria.
Comentário: Errado. O risco inerente é o risco de que uma distorção ocorra em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação, independentemente dos controles internos. Ele não se refere a riscos típicos da atividade de auditoria, mas sim aos riscos associados à própria natureza das transações e saldos contábeis.
O que é risco de detecção?
De acordo com o Manual de Auditoria Financeira do TCU (2016, página 83): O risco de detecção (RD) é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria (RA) a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. | |
Em outras palavras: O risco de detecção refere-se à chance de que os auditores, mesmo após realizarem procedimentos rigorosos como revisão de documentos, verificação de registros contábeis e entrevistas com funcionários, não consigam identificar erros ou fraudes significativas nos registros financeiros da entidade auditada | |
Perceba que o auditor TEM controle sobre o risco de detecção! |
O que é risco de controle?
De acordo com o Manual de Auditoria Financeira do TCU (2016, página 33): O risco de controle (RC) é a possibilidade de que os controles internos adotados pela administração não sejam eficazes para prevenir, detectar e corrigir tempestivamente distorções nas afirmações que, individualmente ou em conjunto com outras distorções, possam ser relevantes.
Observação importante: "Tempestivamente" é um advérbio que significa "de maneira oportuna" ou "no tempo certo". | |
Em outras palavras: É o risco de que os controles internos não sejam suficientes para prevenir ou detectar problemas. |
O que é risco inerente?
De acordo com o Manual de Auditoria Financeira do TCU (2016, página 33) O risco inerente (RI) é a suscetibilidade de afirmações da administração a respeito de transações, saldos contábeis ou divulgações conterem distorções relevantes, pressupondo que não haja controles relacionados.
→ Ou seja: nem tem controle relacionado! Se tivesse, seria risco de controle. | |
Em outras palavras, é o risco natural de que algo dê errado em um processo ou sistema, antes mesmo de considerar qualquer controle ou medida de segurança. Pense nisso como o risco básico que existe simplesmente porque o processo tem suas vulnerabilidades naturais. |
O que é risco de distorção relevante?
Existe em 2 níveis: ⇒ 1) Nível geral das demonstrações contábeis → disseminado nas demonstrações como um todo ⇒ 2) Nível da afirmação → mais restrito a uma afirmação | |
De acordo com o Manual de Auditoria Financeira do TCU (2016, página 83): Risco de distorção relevante (RDR) é o risco de que as demonstrações financeiras contenham distorção relevante antes da auditoria. No nível das afirmações, o RDR consiste em dois componentes – risco inerente e risco de controle.
RDR = RI x RC | |
O auditor não tem controle nenhum sobre este risco! Basicamente é isso, pessoal: é o risco de que as demonstrações financeiras apresentem erros significativos antes de serem auditadas. |
O que é risco de auditoria?
É uma opinião inadequada do auditor E uma distorção relevante! | |
Conceito muito bom, com teoria em váááárias normas, inclusive de auditoria privada. Eu decidi trazer o conceito do conteúdo do Manual de Auditoria Financeira do TCU (2016, páginas 31 e 32), pois é um dos mais completos: O auditor deve planejar e realizar a auditoria de forma tal que obtenha segurança razoável para emitir uma opinião de auditoria adequada sobre as demonstrações financeiras. Essa opinião é decorrente de um trabalho que foi planejado para obter segurança razoável, mas não absoluta, de que as demonstrações financeiras não contêm distorção relevante. Se a segurança não é absoluta, então existe algum risco de que essas demonstrações tenham algum erro que o auditor não conseguiu detectar durante a auditoria (BOYNTON; JOHNSON; KELL, 2002), sendo sua responsabilidade reduzir tal risco a um nível aceitavelmente baixo. Risco de auditoria (RA) é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações financeiras contiverem distorção relevante (ISSAI 1200; ISA/NBC TA 200), ou seja, é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar sua opinião sobre demonstrações financeiras que contêm distorções relevantes. | |
Por exemplo, pode haver um risco de que contratos superfaturados ou pagamentos indevidos a fornecedores não sejam identificados durante a auditoria. | |
O risco de auditoria no contexto de auditoria governamental refere-se à possibilidade de que os auditores emitam uma opinião de auditoria inadequada sobre as demonstrações financeiras ou sobre a conformidade com leis e regulamentos. Esse risco pode ser dividido em três componentes principais:
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