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O que é oração sem sujeito?
O que é oração sem sujeito?
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As orações sem sujeito que você mais vai encontrar em sua prova são aquelas que vêm com o verbo “haver” no sentido de “existir”. Exemplo:
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Em outubro de 1917, os bolcheviques (maioria, em russo) lideraram uma revolução, invadiram o palácio do czar, subiram pelas escadarias e derrubaram séculos de absolutismo, instalando um governo de operários e camponeses.
Tudo mentira. Os bolcheviques não eram maioria, o czar não morava no palácio de inverno (ele abdicara em março e estava preso a quilômetros de distância). Em outubro de 1917, não havia mais monarquia [A], e a Rússia era uma república mambembe [B]. Os poucos revoltosos entraram no palácio por janelas laterais, e o prédio não estava guarnecido por tropa capaz de defendê-lo. A cena da tomada do palácio [C], com uma heroica multidão subindo sua escadaria, foi uma invenção do cineasta Sergei Eisenstein [D]. Ele teve a ajuda de cinco mil figurantes, e a filmagem, em 1928, causou mais danos ao palácio que a sua tomada em 1917. A grandiosidade de Eisenstein fez que suas cenografias engolissem a realidade. O massacre da escadaria de Odessa, do Encouraçado Potemkin, também não aconteceu.
Elio Gaspari. O centenário da Rússia de 1917. In: O Globo, 11/1/2017, p. 16 (com adaptações).
Tendo o trecho precedente como referência, assinale a opção correta.
Assinale a opção que associa corretamente os termos presentes no segundo parágrafo do texto às suas funções sintáticas.
Vejamos a letra C:
“Do palácio” é um complemento nominal.
Como eu sei disso?
A palavra “tomada”, quando deriva do verbo “tomar” e é usada no sentido de uma ação que foi realizada (por exemplo, “a tomada de decisão”), é classificada como um substantivo abstrato.
Isso ocorre porque ela representa uma ação, um estado ou um efeito, algo que não pode ser percebido pelos sentidos, ou seja, não é tangível.
Sendo assim, o termo “do palácio”, que se refere à palavra “tomada”, até então, pode ser um adjunto adnominal OU um complemento nominal.
Para determinar se é um dos dois, temos que nos perguntar: Na frase “A cena da tomada do palácio”, quem é o agente e quem é o paciente?
O palácio é tomado! Sendo assim, “do palácio” é paciente. Se é paciente, é COMPLEMENTO NOMINAL!
Vejamos os erros nas demais alternativas:
Letra A) “monarquia”: sujeito → ERRADO!
Em “não havia monarquia”, temos o verbo “haver” no sentido de “existir”. Nesse caso, há uma oração sem sujeito, enquanto a palavra “monarquia” é um objeto direto do verbo haver.
Letra B) “mambembe”: predicativo do sujeito → ERRADO!
No texto, há a seguinte passagem: “a Rússia era uma república mambembe”.
Mambembe se refere à palavra “república”, que é um substantivo abstrato (república representa um conceito, uma forma de organização política e social, não sendo um objeto físico palpável que se possa tocar).
Se a palavra “mambembe” se refere a um substantivo abstrato, ela pode ser tanto um adjunto adnominal quanto um complemento nominal.
Mas nesse caso está fácil definir: complemento nominal SEMPRE é precedido de preposição. Então a palavra “mambembe” é um adjunto adnominal.
Letra D) “do cineasta Sergei Eisenstein”: agente da passiva → ERRADO!
No texto, há a seguinte passagem: “foi uma invenção do cineasta Sergei Eisenstein”,
A palavra “invenção” é um substantivo abstrato.
Sendo assim, a expressão “do cineasta Sergei Eisenstein”, que se refere à palavra “invenção”, até então, pode ser um adjunto adnominal OU um complemento nominal.
Para determinar se é um dos dois, temos que nos perguntar: Na frase “foi uma invenção do cineasta Sergei Eisenstein”, quem é o agente e quem é o paciente?
O cineasta Sergei foi quem inventou! Sendo assim, a expressão “do cineasta Sergei Eisenstein” exerce valor de AGENTE!
Ora, se é agente, trata-se de um adjunto adnominal.
O que é oração sem sujeito?
O que é oração sem sujeito?
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As orações sem sujeito que você mais vai encontrar em sua prova são aquelas que vêm com o verbo “haver” no sentido de “existir”. Exemplo:
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Qual é a diferença entre substantivo concreto e abstrato?
Melhor dica para saber se no contexto o substantivo é concreto ou abstrato: se der para usar um dos cinco sentidos humanos (visão, audição, olfato, paladar ou tato), ele é concreto. Caso contrário, ele é abstrato. | |
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