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O que é núcleo do sujeito?
O núcleo do sujeito é a palavra mais importante que nos diz sobre quem ou o que a frase está falando. É o coração da frase, o ponto em torno do qual tudo gira. Como encontrar essa palavra-chave?
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Frase: "Meus amigos Frodo e Sam enfrentam muitos perigos na sua jornada até Mordor."
Análise:
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Texto CG1A1-I
Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano. O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.
Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.
Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols.
A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.
Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações).
A respeito de aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
Na oração “onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento” (terceiro período do último parágrafo), o termo “problemas” funciona como núcleo do complemento verbal de “abundam”.
Eu sempre falo que verbos intransitivos nos ajudam a descobrir O SUJEITO. Se o verbo é intransitivo, não existe complemento verbal.
Na oração “onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento”, o termo “problemas” não pode funcionar como núcleo do complemento verbal, porque não existe complemento verbal.
O verbo “abundar” é sempre intransitivo.
Coloquemos a frase analisada na ordem direta:
“problemas crônicos do subdesenvolvimento abundam (ali)”
O sujeito é “problemas crônicos do subdesenvolvimento”. Eles que realizam a “ação de abundar”. A palavra “problemas”, então, é núcleo do sujeito.
O que é núcleo do sujeito?
O núcleo do sujeito é a palavra mais importante que nos diz sobre quem ou o que a frase está falando. É o coração da frase, o ponto em torno do qual tudo gira. Como encontrar essa palavra-chave?
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Frase: "Meus amigos Frodo e Sam enfrentam muitos perigos na sua jornada até Mordor."
Análise:
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Quais são os verbos intransitivos mais comuns em provas?
Verbos intransitivos têm significado completo e não precisam de complemento. | |
Normalmente são acompanhados de adjunto adverbial de lugar. Dica: isso vai te ajudar a encontrar o sujeito da oração, que às vezes vem DEPOIS do verbo, quando ele é intransitivo. | |
Os verbos abaixo são intransitivos ⇒ PONTO! Eles não têm outra possibilidade de transitividade.
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Não existem apenas verbos que são SÓ intransitivos. Há inúmeros verbos cuja transitividade temos que pegar pelo contexto. Verbo ir ⇒ transitivo indireto, intransitivo e pronominal Verbo ser ⇒ transitivo indireto e intransitivo Caminhar ⇒ transitivo e intransitivo Acabar ⇒ intransitivo, pronominal e transitivo |
MEDIDA APLICADA LTDA
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