Como é possível representar graficamente uma variável contínua como uma variável discreta e vice-versa?

Uma variável contínua é aquela que pode assumir infinitos valores dentro de um intervalo (ex: altura, peso, temperatura). Para representá-la como discreta (ou seja, com valores “quebrados” em categorias), normalmente utilizamos a agrupamento em classes ou faixas.

Como fazer?

  • Exemplo: altura dos alunos (contínua, como 1,67m; 1,71m; 1,81m)
  • Transformação: agrupar as alturas em intervalos (faixas):
    • Até 1,60m
    • 1,61m – 1,70m
    • 1,71m – 1,80m
    • Acima de 1,80m

Gráfico típico: um histograma, onde cada barra representa uma faixa (classe) de valores.

 

Uma variável discreta tem valores específicos e separados (ex: número de filhos, número de carros, quantidade de livros). Para aproximá-la a uma contínua, pode-se usar técnicas gráficas e analíticas, como funções de densidade/suavização.

Como fazer?

  • Exemplo: Número de filhos por família (valores: 0, 1, 2, 3, 4)
  • Transformação: Traçar uma linha curva que passe pelos pontos (“suavização dos dados”), criando uma curva parecida com uma função contínua.
  • Isso é comum, por exemplo, quando utilizamos curvas de distribuição para visualizar tendência ou ajustar uma função estatística, mesmo se os dados só existirem em pontos discretos.

Gráfico típico: um gráfico de linhas ou uma curva suave ajustada aos pontos (ex: função de densidade kernel).

 

Tipo originalTransformação gráficaExemplo gráfico
Contínua → DiscretaAgrupar em faixasHistograma
Discreta → ContínuaSuavização/Curva de densidadeGráfico de linha/Curva

Questões:

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