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2024
Matéria: Direito Civil

Na análise de determinado caso concreto, o intérprete observou a necessidade de aplicar um dispositivo legal concernente a outro caso concreto semelhante, uma vez que a situação em análise não estava prevista em lei. Nesse caso, o intérprete utilizou-se da

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analogia.

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intepretação lógica.

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interpretação extensiva.

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interpretação sistemática.

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interpretação teleológica.

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A) Analogia:
A analogia é utilizada quando não há uma norma específica para regular uma situação concreta, mas existe uma norma para um caso semelhante. O intérprete aplica essa norma ao novo caso, buscando uma solução justa e coerente. É uma forma de preencher lacunas na legislação, garantindo que casos análogos sejam tratados de maneira similar.

B) Interpretação Lógica:
A interpretação lógica busca compreender a norma a partir da estrutura lógica do texto legal, considerando a coerência interna e a relação entre as diferentes partes do texto. Não se trata de aplicar normas de casos semelhantes, mas de extrair o sentido lógico da norma em questão.

C) Interpretação Extensiva:
Na interpretação extensiva, o intérprete amplia o alcance de uma norma para incluir situações que não estão explicitamente mencionadas, mas que se enquadram no espírito da norma. Diferente da analogia, que aplica normas de casos semelhantes, a interpretação extensiva expande o próprio texto da norma.

D) Interpretação Sistemática:
A interpretação sistemática considera o contexto da norma dentro do ordenamento jurídico como um todo. O intérprete busca entender a norma em harmonia com outras normas, considerando o sistema jurídico de maneira integrada. Não se trata de aplicar normas de casos semelhantes, mas de entender a norma no contexto do sistema legal.

E) Interpretação Teleológica:
A interpretação teleológica foca na finalidade ou propósito da norma. O intérprete busca compreender o objetivo que o legislador pretendia alcançar com a norma e aplica esse entendimento para guiar a interpretação. Não se aplica normas de casos semelhantes, mas sim busca-se entender a intenção por trás da norma.

Quando a interpretação é feita de forma extensiva?

A interpretação extensiva é utilizada quando o intérprete entende que o alcance de uma norma deve ser ampliado para abranger situações que, embora não estejam expressamente mencionadas no texto legal, estão de acordo com o espírito e a finalidade da norma. Isso ocorre quando o legislador usou termos que, em seu sentido literal, são mais restritos do que o necessário para cobrir todas as situações que a norma pretende regular.

É muito importante lembrar que embora o juiz possa "esticar" a lei para que ela abranja outros casos concretos, ele não pode romper o limite da lei.

Outra coisa muito importante de lembrar é que a interpretação extensiva é um caso de INTERPRETAÇÃO, então ela não pode ser usada quando há lacuna na lei, pois interpretação é quando HÁ LEI, quando não há lei, seria um dos casos de INTEGRAÇÃO.

Exemplos de uso da interpretação extensiva:

  • Casos não especificados: Quando uma norma menciona exemplos específicos, mas o contexto sugere que a intenção era incluir outros casos semelhantes não listados.
  • Termos genéricos: Quando um termo genérico é usado na norma, mas sua aplicação prática sugere que deve incluir mais situações do que aquelas imediatamente aparentes.

Importância:

A interpretação extensiva é importante para garantir que a aplicação da lei seja justa e abrangente, cobrindo todas as situações que a norma tinha a intenção de regular, mesmo que não estejam explicitamente descritas. Isso ajuda a evitar lacunas no direito e a assegurar que as normas cumpram plenamente seu propósito.

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