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Como diferenciar o “se” pronome reflexivo e o “se” parte integrante do verbo?
Você coloca uma pessoa que não esteja no texto, no lugar do “se”. Eu gosto de colocar a Hermione! Observação: você pode colocar a palavra “Alguém”, se não quiser usar Hermione. Também funciona. Fez sentido colocar a Hermione? → O “se” é um pronome reflexivo. Não fez sentido colocar a Hermione? → O “se” é uma parte integrante do verbo. | |
Exemplo 1)
A segunda frase fez sentido? Sim! Então o “se” é um pronome reflexivo. Observação importante: o pronome “se” pode ser reflexivo recíproco, como a seguir: → Eles se abraçaram após Cedrico vencer a primeira tarefa. | |
Exemplo 2)
A segunda e a terceira frase fizeram sentido? Não! Então o “se” é uma parte integrante do verbo. |
Assinale a frase em que o SE sublinhado exerce a função de pronome com valor reflexivo.
Como um exercício, tente desvendar a função do “se” em cada uma dessas alternativas! É uma ótima maneira de fixar o conteúdo.
Na alternativa A, há uso do “se” como pronome reflexivo recíproco; na alternativa D, há uso do “se” como pronome reflexivo.
Quando isso acontecer, vá no que for só pronome reflexivo (que é o caso da alternativa D).
A) O amor é o que acontece entre um homem e uma mulher que não se conhecem muito bem.
→ Sujeito da oração “que não se conhecem muito bem”: um homem e uma mulher. Logo, não é índice de indeterminação do sujeito.
→ A frase está na voz ativa. Logo, não é partícula apassivadora.
O que pode ser?
→ Pronome reflexivo ou parte integrante do verbo.
→ Para saber, basta colocar a Hermione no lugar do se! Se a frase fizer sentido, é um pronome reflexivo. Se não fizer, é uma parte integrante do verbo.
O amor é o que acontece entre um homem e uma mulher que não conhecem Hermione muito bem.
Fez sentido? Sim!
Então, temos “se” como pronome reflexivo.
ENTRETANTO… este é um caso de reflexivo RECÍPROCO: homem e mulher não se conhecem. Pode ser que a FGV não considere esta alternativa, então… vejamos as demais.
B) Amor é querer estar perto, se longe; e mais perto, se perto.
Aqui é mais fácil: semanticamente, dá para notar que o “se” é uma conjunção condicional. Veja que o “se” pode ser trocado por uma outra conjunção condicional, por exemplo: “Amor é querer estar perto, caso esteja longe”.
C) A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem.
O “que” retoma as cartas.
Quem TEM → tem ALGUMA COISA. O quê? As cartas! → Logo, elas não podem ser o sujeito, já que são objeto direto.
Então eu te pergunto: qual é o sujeito do último verbo que aparece?
Difícil de achar, não é?
O sujeito é INDETERMINADO.
Para facilitar e matar rápido, coloque um “Hermione” na oração. Se ela fizer sentido, aí você pode considerar o “se” como índice de indeterminação do sujeito!
Vejamos:
A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que Hermione tem.
→ Temos, então, um índice de indeterminação do sujeito!
D) A pessoa que se abre para uma nova ideia jamais voltará ao tamanho original.
→ Sujeito: a pessoa. Logo, não é índice de indeterminação do sujeito.
→ A frase está na voz ativa. Logo, não é partícula apassivadora.
O que pode ser?
→ Pronome reflexivo ou parte integrante do verbo.
→ Para saber, basta colocar a Hermione no lugar do se! Se a frase fizer sentido, é um pronome reflexivo. Se não fizer, é uma parte integrante do verbo.
A pessoa que abre Hermione para uma nova ideia jamais voltará ao tamanho original.
Fez sentido!
→ Temos, então, um pronome reflexivo!
E) A maior parte das férias os turistas não se divertem muito.
→ Sujeito: os turistas. Logo, não é índice de indeterminação do sujeito.
→ A frase está na voz ativa. Logo, não é partícula apassivadora.
O que pode ser?
→ Pronome reflexivo ou parte integrante do verbo.
→ Para saber, basta colocar a Hermione no lugar do se! Se a frase fizer sentido, é um pronome reflexivo. Se não fizer, é uma parte integrante do verbo.
A maior parte das férias os turistas não divertem Hermione muito.
Não fez sentido!
→ Temos, então, uma parte integrante do verbo!
Como identificar o “se” como índice de indeterminação do sujeito?
Para começar, às vezes acreditamos que o “se” está na voz passiva sintética (sendo, assim, um pronome apassivador), quando, na verdade, o “se” é um índice de indeterminação do sujeito. Para este caso, eu fiz um cartão de memória específico: este aqui. Só que nem sempre o índice de indeterminação do sujeito vai “parecer” um pronome apassivador! É o caso que veremos NESTE cartão. | |
Você vai perceber que em algumas orações não vai ser fácil identificar o sujeito. Por exemplo: Se você detém pouco conhecimento, deve valorizar o que se tem.
Aí que o sujeito é INDETERMINADO. Para facilitar e matar rápido, coloque um “Hermione” na oração. Se ela fizer sentido, aí você pode considerar o “se” como índice de indeterminação do sujeito! Observação: você pode colocar a palavra “Alguém”, se não quiser usar Hermione. Também funciona. Veja: Se você detém pouco conhecimento, deve valorizar o que HERMIONE tem. Fez sentido! Logo, é um índice de indeterminação do sujeito. |
Como diferenciar o “se” pronome reflexivo e o “se” parte integrante do verbo?
Você coloca uma pessoa que não esteja no texto, no lugar do “se”. Eu gosto de colocar a Hermione! Observação: você pode colocar a palavra “Alguém”, se não quiser usar Hermione. Também funciona. Fez sentido colocar a Hermione? → O “se” é um pronome reflexivo. Não fez sentido colocar a Hermione? → O “se” é uma parte integrante do verbo. | |
Exemplo 1)
A segunda frase fez sentido? Sim! Então o “se” é um pronome reflexivo. Observação importante: o pronome “se” pode ser reflexivo recíproco, como a seguir: → Eles se abraçaram após Cedrico vencer a primeira tarefa. | |
Exemplo 2)
A segunda e a terceira frase fizeram sentido? Não! Então o “se” é uma parte integrante do verbo. |
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