Às vezes, durante a prova, você se depara com uma questão que parece ter sido feita sob medida para você, pois aborda exatamente um tópico que você revisou recentemente ou que você se lembra muito bem.

• Imagine, por exemplo, que você dedicou um bom tempo estudando sinônimos e antônimos, e ao analisar a questão, você identifica claramente que é necessário escolher um sinônimo.
• No entanto, ao examinar as opções de resposta, você se depara com múltiplos sinônimos válidos, distribuídos em diferentes alternativas.
• Nesse momento, você percebe que a resposta não é tão direta quanto parecia.

• É hora de ativar o modo de análise profunda, o famoso QQQ:
  • Que Que o cara Quer?
• Releia a questão com atenção redobrada, focando em elementos que podem ter passado despercebidos, como:
  • A presença de conectivos lógicos como “E” ou “OU” que podem alterar completamente o sentido daquilo que é pedido,
  • Advérbios ou locuções adverbiais como “principalmente”, “especialmente”, ou “sobretudo” que indicam o foco ou a especificidade da resposta esperada.
  • Palavras-chave no enunciado: Palavras como "exceto", "não", "mais" podem alterar completamente o sentido daquilo que é pedido.
  • Intenção do autor: Tente captar qual é a intenção do autor da questão. Às vezes, entender o propósito por trás da pergunta pode ajudar a filtrar as opções de resposta e escolher a mais adequada.
• Em resumo, quando você se deparar com múltiplas respostas possíveis para uma pergunta cujo conteúdo você domina, é crucial revisitar o enunciado com um olhar crítico e detalhista, assegurando-se de compreender exatamente o que está sendo solicitado pelo examinador.