Com os avanços das tecnologias informáticas, atividades como ir ao banco, assistir a filmes, fazer compras, acompanhar processos judiciais, estudar a distância e solicitar serviços passaram a ser realizadas até mesmo a partir de um simples smartphone. A tecnologia alterou a noção de tempo, distância e espaço e produziu grandes impactos que afetam a forma com que cada um se relaciona, trabalha, produz, se comunica e se diverte. Não é à toa que, paralelamente ao mundo real, há um mundo representado virtualmente — o denominado ciberespaço — com código e linguagem próprios, mas que se inter-relaciona — e muito — com o mundo real. Hoje, essa relação de interdependência entre os mundos real e virtual é tão forte que se torna difícil pensar na existência de um sem o outro. A administração pública também está cada vez mais imersa nesse mundo. Tanto que o uso da tecnologia tem permitido a expansão e a melhoria dos serviços oferecidos à sociedade e alterado a forma como o governo trabalha e se relaciona com o público.
Inovação tecnológica, dados abertos e big data: um novo momento para o exercício do controle social.
In: Revista do Tribunal de Contas da União, ano 46, n.º 131, set.–dez./2014, p. 9. Internet: <http://portal2.tcu.gov.br>(comadaptações).
Considerando as ideias e as estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.
A alteração na posição do adjetivo “simples” em relação a “smartphone” — escrevendo-se smartphone simples — não prejudica a correção gramatical nem altera o sentido do texto.
Simples smartphone = um reles smartphone
Smartphone simples = o smartphone não é sofisticado
Como a banca gosta de mudar o sentido de uma frase usando advérbios?
Deslocando o advérbio em itens com adição (ou seja, usando a conjunção aditiva 'e'). | |
Exemplo: Eduardo e Mônica raramente vão a festas. Eduardo e raramente Mônica vão a festas.
Perceba que a segunda frase até soa errada, pois o advérbio foi deslocado. E há erro! Há um erro de paralelismo sintático na segunda frase. De toda forma, mesmo desconsiderando o erro de paralelismo (menos cobrado na FGV), o sentido da segunda frase muda (em relação à primeira) para: "Maria vai a festas, mas raramente Carol vai a festas." |
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