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Qual é a diferença entre erro e fraude?
A diferença entre erro e fraude está principalmente na intenção por trás da ação. Um erro é basicamente uma falha não intencional. Pode acontecer por descuido, falta de conhecimento ou simples engano. Por exemplo, alguém pode registrar um valor errado em uma planilha sem perceber. Já a fraude é outra história. Ela envolve intenção de enganar ou manipular informações para obter algum tipo de benefício ou vantagem. É uma ação deliberada. Por exemplo, alguém pode alterar números em um relatório financeiro para esconder perdas ou inflar lucros. Então, enquanto o erro é algo que acontece sem querer, a fraude é feita de propósito, com a intenção de enganar. E é exatamente essa intenção que faz toda a diferença na hora de avaliar as consequências e as medidas a serem tomadas. |
Tendo em vista o que preconizam as normas de auditoria, julgue o item a seguir.
As informações que fundamentam os resultados de auditoria, denominadas evidências, podem ser utilizadas mesmo no caso de conterem erro.
Esta questão é bem abrangente. Como usa a expressão “pode”, ela amplia muito a nossa criatividade para alcançar a resposta! Alguns professores não concordam com o gabarito. Eu concordo, considerando alguns conceitos dentro da auditoria:
Basicamente, a questão está certa, porque o auditor deve usar seu julgamento profissional para determinar se os erros ou fraudes nas evidências são materiais. Se não forem, as evidências podem ser utilizadas, mas é essencial garantir que não comprometam a precisão das conclusões da auditoria.
A bem da verdade, uma evidência realmente pode ser utilizada mesmo se contiver erros ou até fraudes, mas com algumas ressalvas importantes:
Outro conceito bacana que podemos usar para matar esta questão é o da materialidade.
A materialidade é um conceito fundamental em auditoria que ajuda a determinar a importância de um erro ou fraude nas demonstrações financeiras. Basicamente, ela se refere ao impacto que uma informação incorreta pode ter nas decisões dos usuários das demonstrações financeiras.
Quando falamos de evidências que contêm erros ou fraudes, a materialidade entra em cena para ajudar o auditor a decidir se esses problemas são significativos o suficiente para afetar a opinião sobre as demonstrações financeiras. Se um erro ou fraude for considerado material, significa que ele é grande o suficiente para influenciar as decisões dos usuários, e o auditor precisa tomar medidas para corrigir ou investigar mais a fundo.
Portanto, mesmo que uma evidência contenha erros ou fraudes, o auditor pode decidir utilizá-la se esses problemas não forem materiais, ou seja, se não tiverem um impacto significativo nas demonstrações financeiras
Qual é a diferença entre erro e fraude?
A diferença entre erro e fraude está principalmente na intenção por trás da ação. Um erro é basicamente uma falha não intencional. Pode acontecer por descuido, falta de conhecimento ou simples engano. Por exemplo, alguém pode registrar um valor errado em uma planilha sem perceber. Já a fraude é outra história. Ela envolve intenção de enganar ou manipular informações para obter algum tipo de benefício ou vantagem. É uma ação deliberada. Por exemplo, alguém pode alterar números em um relatório financeiro para esconder perdas ou inflar lucros. Então, enquanto o erro é algo que acontece sem querer, a fraude é feita de propósito, com a intenção de enganar. E é exatamente essa intenção que faz toda a diferença na hora de avaliar as consequências e as medidas a serem tomadas. |
Quais são as características inerentes do auditor?
Ceticismo profissional Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. A NBC TA 200 ainda diz: A22. O ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. Isso inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações e outras informações obtidas junto à administração e aos responsáveis pela governança. Também inclui a consideração da suficiência e adequação das evidências de auditoria obtidas considerando as circunstâncias, por exemplo, no caso de existência de fatores de risco de fraude e um documento individual, de natureza suscetível de fraude, for a única evidência que corrobore um valor relevante da demonstração contábil. Lembrol: Suficiência: medida da quantidade de evidência. Adequação: medida da qualidade da evidência. | |
Julgamento profissional Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. A NBC TA 200 ainda diz (nos requisitos): Julgamento profissional 16. O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis (ver itens A23 a A27). |
Qual é o princípio da materialidade?
De acordo com a ISSAI 100: Os auditores devem considerar a materialidade durante todo o processo de auditoria. A materialidade é relevante em todas as auditorias. Uma questão pode ser julgada materialmente relevante se o seu conhecimento é suscetível de influenciar as decisões dos usuários previstos. Determinar a materialidade é uma questão de julgamento profissional e depende da interpretação do auditor acerca das necessidades dos usuários. Esse julgamento pode se relacionar a um item individual ou a um grupo de itens, tomados em conjunto. A materialidade é muitas vezes considerada em termos de valor, mas também tem aspectos quantitativos, bem como qualitativos. As características inerentes a um item ou grupo de itens podem tornar uma questão material por sua própria natureza. Uma questão pode, também, ser material por causa do contexto em que ela ocorre. As considerações sobre materialidade afetam as decisões relativas à natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria, e a avaliação dos resultados da auditoria. Essas considerações podem incluir preocupações das partes interessadas, interesse público, exigências regulatórias e consequências para a sociedade. |
O que é risco de distorção relevante?
Existe em 2 níveis: ⇒ 1) Nível geral das demonstrações contábeis → disseminado nas demonstrações como um todo ⇒ 2) Nível da afirmação → mais restrito a uma afirmação | |
De acordo com o Manual de Auditoria Financeira do TCU (2016, página 83): Risco de distorção relevante (RDR) é o risco de que as demonstrações financeiras contenham distorção relevante antes da auditoria. No nível das afirmações, o RDR consiste em dois componentes – risco inerente e risco de controle.
RDR = RI x RC | |
O auditor não tem controle nenhum sobre este risco! Basicamente é isso, pessoal: é o risco de que as demonstrações financeiras apresentem erros significativos antes de serem auditadas. |
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