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O que são procedimentos analíticos?

Procedimentos analíticos

Procedimentos analíticos consistem em avaliações de informações financeiras por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.

Compreendem, também, o exame de flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente de valores esperados.

Basicamente, consistem em fazer comparações de informações contábeis e financeiras da entidade com períodos anteriores, com resultados previstos, tais como orçamentos ou previsões e expectativas do auditor, ou ainda com informações de entidades do mesmo setor de atividade. (ISSAI 1520; ISA/NBC TA 520).

Procedimentos analíticos podem incluir informações financeiras ou não financeiras, tais como: a relação entre o valor orçado e o executado ou a relação entre o nível de execução física e financeira do orçamento; a receita tributária e o crescimento econômico; a despesa previdenciária e o número de beneficiários; a despesa com inativos e o número de inativos, dentre outros.

Os procedimentos analíticos mais básicos são as análises verticais e horizontais das contas contábeis que compõem as demonstrações financeiras, bem como de contas selecionadas para averiguação da evolução ou desdobradas para avaliação da composição.

Procedimentos analíticos realizados na fase de planejamento como procedimentos de avaliação de risco podem identificar aspectos da entidade que o auditor não tinha conhecimento, auxiliando-o na avaliação de risco de erros relevantes ao identificar a existência de transações ou eventos, valores, índices e tendências não usuais que possam indicar assuntos com implicação para a auditoria. As relações não usuais ou inesperadas identificadas podem auxiliar o auditor na identificação de riscos de distorção relevante, especialmente riscos de distorção relevante por fraude (ISSAI 1315; ISA/NBC TA 315).

Em geral, os procedimentos analíticos só fornecem um aviso de que algo parece estar errado, não fornecem evidências positivas e persuasivas sobre o suposto erro. Por si só, normalmente, não oferecem evidência de auditoria suficiente, relevante e confiável, apenas aponta o caminho de uma possível distorção (TCE, 2012).

 

Fonte: Manual de Auditoria Financeira do TCU

Em resumo:

Procedimentos analíticos são técnicas usadas para avaliar informações financeiras, comparando dados financeiros e não financeiros para identificar relações ou flutuações que não fazem sentido ou que diferem do esperado. Eles ajudam a detectar possíveis erros ou fraudes ao analisar tendências e comparações com períodos anteriores, previsões ou dados de outras entidades do mesmo setor.

Esses procedimentos incluem análises verticais e horizontais das demonstrações financeiras e são usados principalmente na fase de planejamento de auditorias para identificar riscos potenciais. No entanto, eles servem mais como um alerta de que algo pode estar errado, em vez de fornecer provas concretas de erros.

Caiu na prova

Cespe / Cebraspe
Auditor de Controle
SEFAZ DF
2020

Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir.

Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de auditoria.

Comentário rápido

Tá achando que é mole ser auditor da Sefaz-DF? Rá!

A questão está certa, people. Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros da entidade auditada, o auditor está, de fato, aplicando um procedimento analítico de auditoria (este é o conceito).

O que são procedimentos analíticos?

Procedimentos analíticos

Procedimentos analíticos consistem em avaliações de informações financeiras por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.

Compreendem, também, o exame de flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente de valores esperados.

Basicamente, consistem em fazer comparações de informações contábeis e financeiras da entidade com períodos anteriores, com resultados previstos, tais como orçamentos ou previsões e expectativas do auditor, ou ainda com informações de entidades do mesmo setor de atividade. (ISSAI 1520; ISA/NBC TA 520).

Procedimentos analíticos podem incluir informações financeiras ou não financeiras, tais como: a relação entre o valor orçado e o executado ou a relação entre o nível de execução física e financeira do orçamento; a receita tributária e o crescimento econômico; a despesa previdenciária e o número de beneficiários; a despesa com inativos e o número de inativos, dentre outros.

Os procedimentos analíticos mais básicos são as análises verticais e horizontais das contas contábeis que compõem as demonstrações financeiras, bem como de contas selecionadas para averiguação da evolução ou desdobradas para avaliação da composição.

Procedimentos analíticos realizados na fase de planejamento como procedimentos de avaliação de risco podem identificar aspectos da entidade que o auditor não tinha conhecimento, auxiliando-o na avaliação de risco de erros relevantes ao identificar a existência de transações ou eventos, valores, índices e tendências não usuais que possam indicar assuntos com implicação para a auditoria. As relações não usuais ou inesperadas identificadas podem auxiliar o auditor na identificação de riscos de distorção relevante, especialmente riscos de distorção relevante por fraude (ISSAI 1315; ISA/NBC TA 315).

Em geral, os procedimentos analíticos só fornecem um aviso de que algo parece estar errado, não fornecem evidências positivas e persuasivas sobre o suposto erro. Por si só, normalmente, não oferecem evidência de auditoria suficiente, relevante e confiável, apenas aponta o caminho de uma possível distorção (TCE, 2012).

 

Fonte: Manual de Auditoria Financeira do TCU

Em resumo:

Procedimentos analíticos são técnicas usadas para avaliar informações financeiras, comparando dados financeiros e não financeiros para identificar relações ou flutuações que não fazem sentido ou que diferem do esperado. Eles ajudam a detectar possíveis erros ou fraudes ao analisar tendências e comparações com períodos anteriores, previsões ou dados de outras entidades do mesmo setor.

Esses procedimentos incluem análises verticais e horizontais das demonstrações financeiras e são usados principalmente na fase de planejamento de auditorias para identificar riscos potenciais. No entanto, eles servem mais como um alerta de que algo pode estar errado, em vez de fornecer provas concretas de erros.

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